Eric Costa e Silva
A
nota pelada
Adentra
nas nossas salas
Mas,
está vestida.
Em
todos os cantos
Como
se fazem jornais?
Hoje,
sem diploma.
Fichas!
É passado
E
se foram os cartões
Quando
parte o like?
Vagas
na parede
Na
beleza da memória
Teu
beijo emolduro.
Festa
da colheita
Olhamos,
espigas gordas
Entre
homens, urbanos.
Enxadas
à margem
Os
camponeses são réus
Nas
nossas cidades.
É
Dia de faxina
Tiro
mágoas da distância
No
cofre, seu gosto.
Não
existem lugares
Nos
cantos do nosso mundo
Sem
o território.
Foi
monitorada?
Não
se findam relações
E
sim, damos viva.