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5/10/2015

MÃES



Por Eric Costa e Silva

Na hora das suas dores mátrias
Tu vislumbraste vários sorrisos
Tão silenciosos quanto às marcas
Das felicidades eminentes
Ao ouvir o primeiro choro de sua criança.

Quando pegaste o novo ramo nos braços
Suas lágrimas deixastes cair ao solo
E pela certeza da bondade sua para com herdeiro
Os campos agrestes dos sorrisos
Nesta hora são tomados pelo verde do acalento.

E quando levastes o novo ao seio
O mel de teu corpo repassaste em glórias
A formar uma fortaleza fluída e macia
Toda repleta de constante de força materna
Onde não só a fome é saciada
Mais sim todas as novas razões do carinho do momento.

Neste dia inesquecível beijastes as pétalas
E tudo nelas são harmonias angelicais supremas
De uma mulher agora mestre de uma nova aprendiz.

Ambos sempre serão tomados pela vontade de união
Das vontades de plena vida conjunta
Que nem as negações das diferenças
Vão tirar a beleza dos olhares a se buscarem.

Agora mais maduro lembramos juntos
De quando me ensinastes os primeiros passos
As primeiras palavras
As primeiras orações
Os primeiros gestos livres.

Naqueles instantes percebeste em nós
Que não somos flores em um jardim estático
Mais sim sóis divinos de pedras livres sentidas
Da vontade de um ser superior.

Esta é uma pequena poesia
De homenagem a todas as Mães
De todos os estilos
Cores, Nacionalidades e Credos.