Por Eric Costa e Silva
Na
hora das suas dores mátrias
Tu
vislumbraste vários sorrisos
Tão
silenciosos quanto às marcas
Das
felicidades eminentes
Ao
ouvir o primeiro choro de sua criança.
Quando
pegaste o novo ramo nos braços
Suas
lágrimas deixastes cair ao solo
E
pela certeza da bondade sua para com herdeiro
Os
campos agrestes dos sorrisos
Nesta
hora são tomados pelo verde do acalento.
E
quando levastes o novo ao seio
O
mel de teu corpo repassaste em glórias
A
formar uma fortaleza fluída e macia
Toda
repleta de constante de força materna
Onde
não só a fome é saciada
Mais
sim todas as novas razões do carinho do momento.
Neste
dia inesquecível beijastes as pétalas
E
tudo nelas são harmonias angelicais supremas
De
uma mulher agora mestre de uma nova aprendiz.
Ambos
sempre serão tomados pela vontade de união
Das
vontades de plena vida conjunta
Que
nem as negações das diferenças
Vão
tirar a beleza dos olhares a se buscarem.
Agora
mais maduro lembramos juntos
De
quando me ensinastes os primeiros passos
As
primeiras palavras
As
primeiras orações
Os
primeiros gestos livres.
Naqueles
instantes percebeste em nós
Que
não somos flores em um jardim estático
Mais
sim sóis divinos de pedras livres sentidas
Da
vontade de um ser superior.
Esta é uma pequena poesia
De homenagem a todas as Mães
De todos os estilos
Cores, Nacionalidades e Credos.
Esta é uma pequena poesia
De homenagem a todas as Mães
De todos os estilos
Cores, Nacionalidades e Credos.