Por Eric Costa e Silva
Na
mesa circular de Zeus uma rosa azul
No
sorriso do eterno aprendiz
A
saudade de uns poucos dias
Do
descanso a gerar a partida a Medeia.
Na
lembrança de Afrodite o banco um pouco úmido
Enquanto
na vontade de quem a ama
A
luz de um filme que na lua fez morada.
O
que dirá aos incrédulos os Deuses de Ontem?
Quem
sabe vociferarão os prantos
De
que fatos além de argumentos
Não
são fatos de confiança
Para
ser os mesmos ditos no alpendre
De
todas as escalas irritantes de acusação!
Acusara-nos
de que será os Novos Deuses?
Quem
sabe de não ter poder
Quem
sabe não ser dono nem mesmo o vil metal
Quem
sabe, pensariam que o amor é coisa pouca.
Ou
pensariam os Novos Deuses de acusar
Com
todos os plenos pulmões
A
palavra impropria de um abraço de partida.
Entre
os Velhos e Novos Deuses
Fico
com a vontade de meu presente
Fico
com o querer do meu passado
Fico
com a oração perdida de um velho jovem guerreiro
A
sonhar com as pedras da sensatez.