Translate In Blogger

2/06/2018

Dançar é Viver: Lembrar é Voltar a rever.

Dança Espanhola Quadro Á Óleo Sobre Tela


Por Eric Costa e Silva


Doces vozes emancipadoras de antes
Ainda espero saber por onde andam
Há anos, não deparo com os seus sorrisos.


Um por um eles caminharam faceiros
Junto a minha mente frágil
Solitário, assistia nebulosas a esconder anseios.


Sem saber faço deles paisagens
A formar no notar distante, passos no universo
Deles eboli um sol nascente na relembrança vivida.


Cada um dos seus raios latentes
Prova na mesa, as condições contentes
Donde lúcidas são as vontades
Dos ramos de quem sabe estará vivo amanhã.


Doces vozes, agora são planetas
Ali! Ficarão a espera de outras observações
Enquanto eu, apenas observo.
A vontade de caminhar sobre a sala
De braços dados com sua imagem
A ver na minha pupila dilatada
O lugar onde dançou tu dançastes pela primeira vez.

2/01/2018

Sonho, Amor, Vida e Paz

Por Eric Costa e Silva

Perto dos passes em verbo do vigia
Cadencio minhas asas multiformes
Sob o luar constante de procura solares.

Além das ditas linhas insensatas
A ver meu ser em laços na entrada
Medito sob a sombra do cipreste.

Pronta ela faz veredas em sentidos ilesos
Certo trago minhas mãos erguidas
Na imagem possível do horizonte
Aos lugares e calendários futuros rumo
Onde posso em caminho estar.

Fecho meu olhar adocicado
Nas ruas de um condado não presente em uma ilha
Permito-me a um sorriso caridoso.

Neste contorno rente não deixo de ver
Sua imagem a forjar agora minha vontade
Que beira a uma História de fantasia.

Sem saber vivo as formas possíveis
Vejo-a de longe como quem vê Zalophus
Vejo-a como quem sente o pranto das crianças.

A vivo, agora, como o sussurro da brisa
Das ideias de uma Humanidade justa

Sem muitos gritos incandescentes de partidas abruptas.