Por Eric Costa e Silva
Numa
mágica adornada de temperança
Os
sonhos são postos em cantos
Duma
forma a unir dois corpos
Sob
a luz da fogueira dos tempos.
O
calor dos copos quentes de fino trato
Mais
que o corpo toca fundo
Eles
explodem as vertentes do vigente
E
chegam ao espaço da paz.
Nesta
noite abençoada da primavera de maio
O
violeiro toca as modas de encantos
São
elas umas mais esperadas que as outras
Onde
até a alma do lago artificial
Vem
se tornar um ponto natural.
Ali,
alunos e convidados de fé
Veem
todo seus seres moldarem a farda
Das
lutas compreensível pró-humanismo
De
cada casa nova
As
palavras ecoam cintilantes
Junto
aos ventos maremas
Do
mais perfeito impacto celestial.
Os
sabores das notas
No
canto dos ventos tomam o tom
Estão
elas sempre prontas
Para
ir aos caminhos das abstrações.
Ah!
Vamos saborear essa boa nova.
Vamos
cantar os pés no chão
Brindar
as lúcidas vontades
De
quem ao menos se gosta
E
essa moda tem que ser tocada
Dedilhada,
melhor ainda que as seja.