Por Eric Costa e Silva
A
medida dos nossos desejos
Até
pode ser realizados
Com
grandes esforços
Nos
palcos da práxis.
Não
lhe dei flores
Nem
mesmo disse palavras doces
Mais
sei o que sinto.
Algumas
vezes perco o rumo
A
vela não recebe vento
Para
nos levar além-mar.
Mesmo
assim semeio as folhas
Com
todo o querer infindável da poesia.
Até
nos lúgubres da insensatez humana
Somos
conscientes dos nossos feitos
E
há tempos sabemos em ré maior!
Não
podemos ter tudo e até nem o nada
Apenas, vivemos os instantes com vitalidade.
Não
nos entregamos à futilidade da desistência
Pois
a cima de nós
Temos
a certeza insubstituível
Que
dos céus da ideia e ideais, caminham alegres
Os
anjos dos jardins suspensos
Sempre
ali postos, faceiros
A
nos acompanhar e fazer jorrar seus sussurros.
Nos
resta agora em cavalgada maior
Apenas
colher a cela dos frutos
Voar
pelos méritos do acumulo vital
Dum
mundo, necessariamente melhor.
Sem
as insatisfações das rotinas de nossas dores
Sem o recital em sol maior do silêncio
[espiral.
Sem o recital em sol maior do silêncio
[espiral.