Por Eric Costa e Silva
Num
processo lento sucessivo
Aproximamo-nos
pela rede
Não
sei você!
Mais
eu me acostumei
A
ter tudo em conta-gotas.
Mesmo
assim não nos distanciamos
Das
verdades supremas
Nem
mesmo dos fatos
Intermitentes
que as cercam.
Todas
as máscaras da sociedade
Nos
cernes das mentiras encruadas
Ao
chão hão de ser jogadas.
Mesmo
que a nós nos sobre
Os
poucos metros de rostos alegres
Sempre
a procurarei
Nas
páginas multiformes
Onde
encontro notícias da cidade.
Já
em mim revive
Desde
o todo sempre
Os
pequenos pedaços de vidas.
Em mim são quiistas
O valor contido nas artes
A espacializar o conjunto
Todos os
quadriláteros das cortinas de seda
Tão
fortes quanto os do temido ferro.
Os
artistas sozinhos o mundo olha
Mais
quanto estão juntos
Daqueles que o inspiram
Também
se tornam germes.
A
propagar o aprendizado antigo
De humildes em tempos
Das
formas ducinas
A
dominar os postes
De
qualquer ducado.