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3/18/2015

SIMPLICIDADE


Por Eric Costa e Silva

Num processo lento sucessivo
Aproximamo-nos pela rede
Não sei você!
Mais eu me acostumei
A ter tudo em conta-gotas.


Mesmo assim não nos distanciamos
Das verdades supremas
Nem mesmo dos fatos
Intermitentes que as cercam.

Todas as máscaras da sociedade
Nos cernes das mentiras encruadas
Ao chão hão de ser jogadas.

Mesmo que a nós nos sobre
Os poucos metros de rostos alegres
Sempre a procurarei
Nas páginas multiformes
Onde encontro notícias da cidade.

Já em mim revive
Desde o todo sempre
Os pequenos pedaços de vidas.

Em mim são quiistas
O valor contido nas artes
A espacializar o conjunto
Todos os quadriláteros das cortinas de seda
Tão fortes quanto os do temido ferro.

Os artistas sozinhos o mundo olha
Mais quanto estão juntos
Daqueles que o inspiram
Também se tornam germes.

A propagar o aprendizado antigo
De humildes em tempos
Das formas ducinas
A dominar os postes

De qualquer ducado.