Por Eric Costa e Silva
Nas
manhãs ensolaradas dos ditos dias de hoje
Sempre
senti admiração por todos
Que
de certa formar
No
mar dessa estrada
Tem
planos comuns aos meus.
Meus
planos ainda caminham solitários
Junto
a eles e do lado esquerdo do meu corpo
Ainda
guardo imponente
Meu
velho minarete incandesce de palavras.
Palavras
ai, palavras de querer
Ali!
Estão postas no dia internacional
Onde
mais uma vez
Serei
eu esquecido.
No
estudo das coisas não tão belas
As
ruas das abstrações tomam forma
Onde
a despedida caminha junto dos servos
A
ararem os campos do sonhado monte de nossas metas.
A
força de cada uma das nossas linhas
Que
há tempos ganham o mundo
Quem
sabe vão bater forte
Quem
sabe hão de ir mais além.
Hão
de caminhar sob o teto líquido
Da
casa forte no campo da racionalidade
Ah!
Tudo dará certo.
E
no futuro do passado serão belas ocasiões
Para
em torno da fogueira
Contar
as histórias vindouras de talento.
Com
a estrela de planos comuns
Vou
aprender muitas coisas
Também
quero ensinar
A
régua métrica do companheirismo
Que
sempre no ato simples
Se
põe a dividir o pão.
Na
verdejante faísca da fogueira
Ainda
encontro um porto de saudade
Nos
troncos da fogueira
Gostaria
que não queimasse
O
destino de nossas vidas.
Eu
as vezes posso ser inconveniente
Talvez
esse poema o seja
Mais
uma prova inconteste
Da
falta de meu bom senso.
Mais
sejam ditas as palavras
Sejam
conquistados os planos
Até
outros chegarem
A
tomar o lugar das velas da vitória.