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3/05/2015

Planos, Estradas e Solidão


Por Eric Costa e Silva

Nas manhãs ensolaradas dos ditos dias de hoje
Sempre senti admiração por todos
Que de certa formar
No mar dessa estrada
Tem planos comuns aos meus.

Meus planos ainda caminham solitários
Junto a eles e do lado esquerdo do meu corpo
Ainda guardo imponente
Meu velho minarete incandesce de palavras.

Palavras ai, palavras de querer
Ali! Estão postas no dia internacional
Onde mais uma vez
Serei eu esquecido.

No estudo das coisas não tão belas
As ruas das abstrações tomam forma
Onde a despedida caminha junto dos servos
A ararem os campos do sonhado monte de nossas metas.

A força de cada uma das nossas linhas
Que há tempos ganham o mundo
Quem sabe vão bater forte
Quem sabe hão de ir mais além.

Hão de caminhar sob o teto líquido
Da casa forte no campo da racionalidade
Ah! Tudo dará certo.

E no futuro do passado serão belas ocasiões
Para em torno da fogueira
Contar as histórias vindouras de talento.

Com a estrela de planos comuns
Vou aprender muitas coisas
Também quero ensinar
A régua métrica do companheirismo
Que sempre no ato simples
Se põe a dividir o pão.

Na verdejante faísca da fogueira
Ainda encontro um porto de saudade
Nos troncos da fogueira
Gostaria que não queimasse
O destino de nossas vidas.

Eu as vezes posso ser inconveniente
Talvez esse poema o seja
Mais uma prova inconteste
Da falta de meu bom senso.

Mais sejam ditas as palavras
Sejam conquistados os planos
Até outros chegarem

A tomar o lugar das velas da vitória.