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3/11/2015

HOJE EM SONHOS



Por Eric Costa e Silva

Dentre rezas e velas formosas
A nossa felicidade se projeta na tela
Dela podemos tirar tudo em detalhe
Basta queremos e caminhar em frente.

Os pássaros, antes esquecidos
Agora voam sem medo
Andam sob o querer em desejo
E cada um deles nos faz lembrar
Dos olhares que se expandem
Sob o véu negro da separação,

O suor das mãos limpas inundam o reino
Cada ponto de lágrima do esforço
A alcançar Todas as belas vontades em súplica
Em mentes sedentas dos modos colossais.

Sob todos os espaços
Nas linhas das consciências
As horas exatas refletem nossos mantos
Aumentando a cada hora
A cognição bem quiista
Dos sonhos de dias mais éticos.

Neste vale dos dias
Nobres e plebeus convivem em sintonia
Sempre empunhando sem medo suas estrelas
Feitas de castelos intuitivos
Que sempre colocam fim supremo
As contas do antigo afogado.

No dia que a beleza não seja mais o rumo
As vaidades não terão mais valor
Os corpos tomarão as funções maiores simbólicas.

De meios para os fins maiores dos planos das realizações
Onde tudo levará as conversas sadias
Com os espectros da coletividade
Em supremacia ao amor de quem o quer bem.