Por Eric Costa e Silva
Na ilha flutuante
Sempre estou a arguir
Quanto
tempo se leva
Para
chegar as conclusões
Da
minha pobre vida.
Nesta
pequena espera
Não
quero ver passar a linha
Dos
dias solitários.
Nesta
solidão imediata
Sempre
busco olhar para as coisas boas
Pois
elas viajam comigo
Há
todo e qualquer lugar.
Nunca
desista dum sonho
Ele
deve ser o azimute almejado
Sempre
caminhe firme entre as pedras.
Por
onde passar
De
as paisagens todo seu tom pessoal
E
quando puder passe a esculpir
Os
saberes quistos
Naquelas
mais difíceis observações.
Hoje,
todas as velas que soprei!
As
foram com imensas dificuldades
Mais
o sonho está ai
A
espera de ser sonhado acordado.
Cada
uma das paisagens
Agora
forjam um Homem
Que
por longos períodos
Em
sua vida experimentou
O
amargo de diversos modos de trabalho.
Aliados
sempre a diários estudos reflexivos.
Eu
e você! Com um pensar coletivo
Pode
mesmo antes mesmo da alvorada
Antes
mesmo das nossas velhices.
Digo
antes! Não por temer a falta de forças.
Mais
sim pelo gosto açucarado
Duma
total absorção da vitória em planos
Que
nos levará as nuvens acima dos altares.