Por Eric Costa e Silva
Tarde
da noite e nossa música toca
Em
uma dança de colégio
Os
sonhos de uma nova deusa bailam.
Tarde
da noite e nossa música toca
A
ilusão do passado torna-se una
Tão
terna quanto a minha tarde
Sentado
ao lado do Luighi negro
Bem
depois da rua de aeroporto ao fundo.
Tarde
da noite e nossa música toca
A
ilusão do passado torna-se una
Tão
terna quanto a minha tarde
A
espera duma visita sua.
Gostaria
que fosse hoje, ontem e amanhã
Minha
eterna caminhante
E
sobre as águas de qualquer praia
Sorrisse
com o doce de seu sotaque.
Línguas
que se enrolam é meu querer
Será
que seus passos a levaram a meus bites
Ou
as coisas do seu passado glorioso
Ainda a faz chorar.
Chorar pelos cantos as perdas
Choro eu também nessa manhã
Pelos cantos da mesa
Onde meu crânio se faz jantar.
Ainda a faz chorar.
Chorar pelos cantos as perdas
Choro eu também nessa manhã
Pelos cantos da mesa
Onde meu crânio se faz jantar.
Chorar pelos cantos as perdas
Choro eu também nessa manhã
Pelos cantos da mesa
Onde você sem
nem mesmo falar uma palavra.
A espera do vento para bater as asas
Tarde da noite e nossa música toca
A ilusão do passado torna-se una
Tão terna quanto a minha manhã
A fazer vista com aquele que senta no tronco.
Tarde, Manhã e Noite
E eu aqui sempre sozinho
A fazer vista com aquele que senta no tronco.
Tarde, Manhã e Noite
E eu aqui sempre sozinho
Em mais um dia de outono
Donde os balões não encontram eco.