Por Eric Costa e Silva
Nesta
noite de eterna ilusão
Bem
acordado vou ficar,
Para
ver no céu preto fosco
As
estrelas brilharem.
A
cada uma delas
Os
nomes de amigos e amada dei.
Tudo
para guardá-los com mais carinho,
Dentro
da minha memória.
Nestas
noites de lua no céu
Não
me canso de olhar
Toda
forma que se forja,
Duma
história tenra
Que
nunca poderá ser dita.
Cada
imagem a reluzir no centro da lua
Lembram
meus pensamentos em símbolos.
Às
vezes vagos de mais
Para
um poeta esclarecido.
Da
janela do meu quarto
Tudo
que quero posso tocar
Todas
as informações brindo.
Com
a taça de amargura magnífica
Dadas
pelos cantos da virtude
Dos
homens e mulheres, sem fronteiras.
Cada
palavra
Cada
imagem
Cada
humano.
São
seres completos
A
induzir o sabor da minha fome,
Sempre
repletas de algo em sonho.
Faço
agora desta folha
Um
trampolim do sonho ametista.
Onde
cada salto meu
Uma
nova viagem representa.
Desta janela! Que és minha vida
Terno posso olhar a todos.
Mas, nunca vou expor as cortinas
Os cachos de histórias negras,
Passantes, nas vidas de quem amo,
Passantes, nas linhas de quem amei.
Ao
fundo da Janela
Cada
bloco, bloquinho ou nota de areia,
Só
serão encontrados amiúde
Nas
faces da realidade crua
De
cada ser vivo.