Por Eric Costa e Silva
Aos
poetas sobram as asas intensas
De
o eterno sonhar o mundo das palavras
Sempre
dinâmicas aos olhos de todos.
A
eles cabem os suores cotidianos
Onde
suas rosas preenchem os vazios
Das
mais variáveis vicissitudes humanas itinerantes
Elas!
Belas almas comuns
Todas
dignas da arte no sentir na pele.
Os
poetas são construtores
De
suas poesias emanam realidades
Sejam
elas reais ou abstratas
Ah!
Estas com seus cheiros
Sempre
tocam as diversidades
Dos
mil e uns sentidos imaculados.
O
poeta poente poema a poesia
E
eles...Poetas, ah! Poetas
Dum
lado ao outro das linhas do horizonte
Nas
águas profundas da percepção sempre navegam.
Cada
gota de letra no papel
Os
firmes temp(l)os ideais formam colunas
Atrás
delas os seres simples de coração
Ali
formam moradas.
Os
poetas nunca morrem
Apenas
vão a viagens além corpos
Neste
dia apenas deixam de engravidar as folhas.
Mesmo
viajando no desconhecido
Os
poetas ainda movem vidas e espaços
Através
da sua obra
Sempre
quietas na estante
A
espera de alguém para folheá-las.
Em
cada folha da sua criatividade
Nos
olhos podemos sentir uma nova estação
Em
cada recanto da mente
Uma
forma de perceber o Mundo
Poetas...Todos
os poetas...Quem um dia os compreende
Jamais
deixam de visitá-los.