Por Eric Costa e Silva
As cores mutantes dos escudos
Junto às espadas aladas
Nossas pré-estréia estão a defenderem
Ambas não nos levam a guerras
Nem permeiam a inocência protetora
De promessa envoltas
Numa esfera de cânticos.
Crianças e jovens
Dicionários de bolso
Não mais nos entre muros extremos
Pois as palavras carregam o novo multifacetado.
Quando obrigados por reis
A encararem os frontes sangrentos
Saberão eles ver no intitulado inimigo
A lembrança madura do irmão
Que um dia partiu em jornada de peregrinação.
De emoções num abraço
Levantará-se o fim pendido escuro
Onde tantos os antigos quadros
Ou as modernas pinturas
Derreterá-se em agradecimento
Sob as mesas do novo.
E nas páginas de jornais choram os entes
De mais um vil atentado
Em nome de um Deus
De um rei
Choram os corpos da democracia
Até quando vão chorar corpos
Em seus últimos suspiros?
E nos campos e cidades vinga a flor paz
Dia de futuro será esse
Mais essa realidade!
Já hoje vive em mim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá Seja Bem Vindo e Comente!