Por Eric Costa e Silva
Nos tempos onde tudo revela o cinza
Desejo repetidas vezes vagar
Na belíssima aurora do reflorestar.
No olhar de cada pássaro
A fogueira da vida está viva
A findar as razões eminentes
Da suavidade do destino.
E o destino está a completar os perigos
Ali! Inertes, Todas as vontades da dor traída
De cegos discordantes
A vagar no espaço da mente
Dos velhos sábios
Que nelas quase tudo cabe.
Até os sentimentos disformes
Do broto da lua ecliselar
Vêem veementes congelados.
As luzes das varandas
A preencher o direito do bem querer
Inerte a toda vontade.
Esquecidos em cada pagina
Elas ajudam a forjar
Os ventres da força espectral.
Lembro me bem das taças
Postas no dia em que pisei
Nos por menores de sua vida
Meus sentidos foram todos controlados em sensações aptas
Postos em dinâmicas ao olhar penetrante.
Do seu sistema conjugado verde oliva
Comum aos locais de hoje permanecem ainda
O sentido de justiça também emana.
Essa onda inovadora explosiva
Que molha a face em gotas gentis
Não pretende encantar em modismos.
Ela é amor gratuito sem fronteira
A findar as vontades em planos
Tão reais quanto os vôos pelo amanhã.
Nos meandros dos engenhos
Os raios solares de cada ação boa
Em nós são levados ao êxtase.
O terço dia é titulo de nova aurora
Sempre primo primaz da prima primazia primogênita
A quem é garantida a permanência escalar média
Duma esperança Histórica em pratos finos
Que surge sem pressa na mesa poética.
A vagar resplandecente vivida
No suor da ociosidade criativa.
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