Por Eric Costa e Silva
Na
grota do cartaz lúgrebe
A
sensatez encarna os dons
Que
nosso choro aberto não cala.
Cada
lágrima a rolar pelo rio da saudade
Me
leva a cela invisível da humanidade
Elas
transcendem as veredas
Das
paredes do pensar.
O
vento da madrugada
Conta
aos seus bem quistos
Todos
os segredos um dia escondidos.
Cada
um deles são folhas verdes
Duma
eterna busca de conquistas
Onde
os de largos sábios perfeitos
Saltitam
seus desejos íntimos
Para
mais além dos corpos meticulosos.
Nesta
vontade constante de busca branda
As
ideias já superam a estrutura
Dos
sem fins dos ideais
A
surgirem no mar das moedas antigas.
Nos
pergaminhos encarcerados
dos ventos
Que
a cada cena imperfeita
A
todo instante tomam nota
Das
ações feitas em sinais.
Mesmo
com a sombra dos segredos
Não
faça do seu passado um copo
Pronto
a encher a garganta
Com
um gole d’água suja.
Não
faça o volume do copo
Ser
tomado pela agonia
De
encantos facínoras pelo ceifar da vida
Do
irmão que ao seu lado segue.
A
pequena pílula está posta na mesa
A
cada alvorecer límpido dos dias
Os
ventos podem lhe procurar
Quem
sabe contem seus segredos.
Neste
dia de visita graciosa
Pelas vantagens do olhar vamos caminhar
Nos
lares de dispositivos não tão virtuais.
Ao
passar pelo mar dos segredos
Você
há negar o tempo do vento
Negar
a vontade de revê-lo.
Em
comemoração desse dia
Abra
a trindade do medo
Voe
pelas garras sorrateiras.
Das
únicas aves de rapina
Que
um dia também o visitará
Com
pequenas pílulas de esquecimento.