Por Eric Costa e Silva
Não
quero mais ficar
Longe
das suas palavras
Nem
mesmo quero esquecer Afrodite
Guerreira
amada minha
Que
um dia habitou o Olimpo.
Bem-aventurados
sejam seus conselhos
De
disseminar pelas auras
Os
sentidos do sublime amor.
Nada
me faz esquecer esse poder
A
miúde caminho para o esquecimento
Esses
não colaboram diante da descobertas
Donde
jorram os ruídos circunavegantes.
O
sabor do amor brilha forte
Há!
Deve ser minha consciência
Numa
profunda retificação da casa do saber
Casa
que é parte fiel a solucionar as desventuras.
O
solar do portal da deuda
Sempre
nos ensinou em vida
Que
lisonjeiro pouco é bobagem
Que
nem as folhas de Heros
Nos
garantem infinitas vitórias.
Pelo
céu eterno deste reino
Minha
profunda indagação emana
Ela
hipnotiza a velha nova esperança
Dum
mar incolor dos sentimentos
Ali,
inertes na palheta do pintor!
Ali,
dinâmicos aos olhos do admirador!
Das
mais lindas e inconfundíveis obras diárias.