Por Eric Costa e Silva
O amor é
o paralelo a nos unir
Amar uns
aos outros
Amar seu
jeito
Sem
desejar na vida a maldade.
Amar a
palavra
Que pode
até ser flexível
Ou mesmo pelos dias e noites
Amar sem ser amado.
De tudo
um pouco devemos amar
Amar os
ensinamentos dos Santos
Amar
nossa profissão
Amar
nosso irmão.
Amar todas as nossas vontades
Donde elas um
dia nos levarão as ruas
Dum mundo
sem fronteiras.
Neste sem
fim de amor
As
imagens se fundem nas faces
Das
diversidades de vidas
Transformam-se em laços
Todos postos em traços
Da face de quem amamos.
Não
tenho mais dúvida
Da dor de
quem vive sem amor
Há o tempo imutável
De juntarmos os galhos
Das árvores secas do sertão.
A dor que
nos faz hoje
Resplandece a distância
E nos astros a badalar a lua
Não mais sentiremos vontade de chorar.
Neste dia inato
Não sentirá no rosto
O beijo da partida.
Mais sim a vontade eterna
De amar para as letras
De amar o verbo
De amar a carne.