Tal qual disse um dia
O poeta das palavras de luzes
Seu ser é condor da liberdade
Que por bosques voa livre
A preencher as folhas semeadas.
Nos livros, nos bares, nos ares
Ou até mesmo no doce beijo
Nós sempre devemos saber.
Ah! Palavras
Quanto tudo lembra seus ensinamentos
As lagrimas do aprendizado rolam no rosto
E na primeira letra
Elas se mostram verdadeiros vergalhões
Dum mar regado de determinação.
De todos os seus brotos
Um dia em larga imensidão avistados
Luzem os instantes das magoas
Meio ternas d’alma
A teimar em não esquece-las
É! Os concretos também as visitam.
Com o passar do sol nos pontos
Pra concebe-las melhor
O amante astral nós podemos encarnar
Ou quem sabe! Nos tornamos a rosa azul
A encantar o livro vermelho
Postos na cabeceira
Das mulheres mais sentimentais
Ou dos cientistas, poetas, romancistas
Que as encantam todos os dias.
Logo após tanto procurar
Num binóculo negro a palavra
Pude ver seu planar em ar
A expandir a felicidade
Sobre o vaso ainda não criado
Pelas mãos calejadas
Do artesão das palavras.
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