Por Eric Costa e Silva
Quantos
pássaros vivem engaiolados
A
desejarem do fundo d’alma
Um planar
livre por caminhos encantados.
Cada um
na gaiola
Nas grades encrustados
Sentem a única verdade
Posta na vontade de voar.
A grade quando fechada
Sua própria liberdade sente o toler
As luzes dos olhos brilham
E na mente não
existe nada pior!
Que os
desejos reprimidos em cárcere.
Cada pássaro preso
Com suas
raízes cortadas
Sentimos! As
alegrias somem de suas vidas
Na gaiola tétrica
Os sonhos cambaleiam tontos.
E agora
apenas sobrevivem
Pelo fel
de cada aparência indigesta
Que
enganam todos os seus sentidos.
De cada
parede tétrica
Eles não
se misturam
Apenas
vivem no obscuro
A
cantarolar sozinhos nesta cela
E nelas
meus amigos
Ninguém
pode se sentir feliz.
Nos
parques e bairros desta Nação
Fica
nesta a semente
Do viver
livre necessário
Para ver
esse bando chegar
Sob o vasto campo de lírios
Bem além do horizonte.
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