Por Eric Costa e Silva
Vou
lembrar das rosas
Dos meus
sonhos perdidos
E com os
segredos das nuvens namorar.
Ainda voo
em tuas asas
Em tuas
garras me protejo
E com
você estou sempre findado
A caçar um planeta seguro
De paz
plena habitável.
Quem sou
neste vasto céu?
Apenas
penso em poesia
Apenas
suplico pela essência
E nos
seus braços distantes
Torno-me
um ser cativante.
Várias
estações nós passamos juntos
Delas retiramos os códigos dos ventos
E o nome
da amada me aparece
A cada virada do calendário.
Tudo na lembrança do não ocorrido
Me
traz as lágrimas
Antes
mesmo das delas
Pela sua face rolarem
Sempre em mim
São quiistas em falas discretas exaltadas.
Neste sertão que quero estar
Ao meu
lado surge a insigne do fado
Uma foz
marema repleta de volúpia
Salta do
bico da quimera
E do
lado, uma bólide me ataca!
Sou
jogado mais uma vez na realidade
Ela dói
nas vísceras
Se territorializa, nua, crua, virtuosa!
E é
banhada pelo acre do meu tempo.