Por Eric Costa e Silva
O
eclipse que assombrou por
dias
Todas
as vias e infovias de
um bairro periférico
Ainda
pirilampam na memória de alguns.
Nos
ouvidos de outros
As
cousas eternamente sentidas
Nas
lembranças da solidão jorram
O
som da harpia a tocar a entrada de Sadman.
Na
prancheta de uma ficha
Solapava
a inércia da não admissão
A
cortar todos os rastros digitais
Em
apenas três ou quatro lares.
Hoje
o sorriso marcante
As
rotas de todos os dias rondou
Na
praça de uma infância.
Numa
selva fantástica
Do
perfil de meu
querer
mágico
Com
toda certeza dos meus dias.
Se
pudesse brincava de ver você
Sorrindo
todo dia ao
meu lado.
O
eclipse de um perfil do
poeta cabisbaixo
Com
toda força dos meus pulmões fracos
Quem
sabe sonha com a união de duas vidas.
Quem
sabe a união do perfil da
selva fantástica
Ao
eclipse de gente humilde
A
elencar a elipsoidal de nosso destino.