Foto: Yago Monteiro
Por Eric Costa e Silva
Para
conter os dias escrevo
Ali,
na estante de minha memória
Estrelas
um tanto solitárias conto.
Serão
elas, uma lembrança apenas minha?
Não
sei, com certa esperança
Eu
esperei o seu contato
Mais
uma vez, no vale dos tempos
Contei
as horas para vê-la surgir na minha tela.
Na
noite que se fez quente e fria
Ao
deparar com seus olhos
Os
meus inundaram em carinho.
Nas
veias corre meu sangue fervente
Nelas
ainda brindo o copo das noites de festa
Duma
nova possibilidade a preencher
Todas
as possibilidades de minha vida.
Nas veias corre meu sangue fervente
Sob o memorial da lua brincante
Do quem sabe andar de mãos dadas
Pelos quatro cantos de Veneza.