Por Eric Costa e Silva
Perto dos passes em verbo do vigia
Cadencio minhas asas multiformes
Sob o luar constante de procura solares.
Além das ditas linhas insensatas
A ver meu ser em laços na entrada
Medito sob a sombra do cipreste.
Pronta ela faz veredas em sentidos ilesos
Certo trago minhas mãos erguidas
Na imagem possível do horizonte
Aos lugares e calendários futuros rumo
Onde posso em caminho estar.
Fecho meu olhar adocicado
Nas ruas de um condado não presente em uma ilha
Permito-me a um sorriso caridoso.
Neste contorno rente não deixo de ver
Sua imagem a forjar agora minha vontade
Que beira a uma História de fantasia.
Sem saber vivo as formas possíveis
Vejo-a de longe como quem vê Zalophus
Vejo-a como quem sente o pranto das crianças.
A vivo, agora, como o sussurro da brisa
Das ideias de uma Humanidade justa
Sem muitos gritos incandescentes de partidas abruptas.
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