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5/03/2015

ESTRELAS DO UNIVERSO


Por Eric Costa e Silva

Neste espaço universal
Vestido em mantas sagradas
Em tom maior posso cantar
O calor agradável constatado.

Nestes dias de sol e luta
Não teimo em confundir a eu mesmo
Nem teimo em rimar inverno com inferno.

Pois é nesta estação que minha voz
Ecoa a buscar a suavidade de sua face
Que teima ainda em estar nas minhas vivências.


Nestes dias de sol e luta
Não teimo em confundir a eu mesmo
Nem teimo em rimar inverno com inferno
Pois é nesta estação que minha voz
Os meus saberes renovam as datas.

Neste todo posso ver palpitante
Meu corpo meio gordo, tonto e feio
Unir-se ao doce almiscarado da lua.

Sob o espelho do corpúsculo
De eras repletas de altares e candelabros
Das figuras que jazem a noite
Dos homens que constroem os dias.

Vamos minha poesia de sempre
Seja você minha flecha de lembranças
A buscar os olhos de quem um dia

Sempre esteve aqui a me esperar.

Vamos minha poesia de sempre
Seja você minha flecha de lembranças
Seja você minha árvore
A olhar desejosa as estrelas do Universo.