Por Eric Costa e Silva
Neste
espaço universal
Vestido
em mantas sagradas
Em
tom maior posso cantar
O
calor agradável constatado.
Nestes
dias de sol e luta
Não
teimo em confundir a eu mesmo
Nem
teimo em rimar inverno com inferno.
Pois
é nesta estação que minha voz
Ecoa
a buscar a suavidade de sua face
Que
teima ainda em estar nas minhas vivências.
Nestes
dias de sol e luta
Não
teimo em confundir a eu mesmo
Nem
teimo em rimar inverno com inferno
Pois
é nesta estação que minha voz
Os
meus saberes renovam as datas.
Neste
todo posso ver palpitante
Meu
corpo meio gordo, tonto e feio
Unir-se
ao doce almiscarado da lua.
Sob
o espelho do corpúsculo
De
eras repletas de altares e candelabros
Das
figuras que jazem a noite
Dos
homens que constroem os dias.
Vamos
minha poesia de sempre
Seja
você minha flecha de lembranças
A
buscar os olhos de quem um dia
Sempre
esteve aqui a me esperar.
Vamos minha poesia de sempre
Seja você minha flecha de lembranças
Seja você minha árvore
A olhar desejosa as estrelas do Universo.