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5/02/2015

SOLILÓQUIO



Por Eric Costa e Silva

Seja bem-vind@ a minha bela torre
Toda erguida em blocos brandos imaginários
De sigmas dourados do sol poente.

Pensa em semear este chão?
Então pratica e corre!
Banhe-se no mar de ações benéficas
Entre nas ondas de todos os meus sentidos.

Não esqueça, veja!

A sempre alguém triste ao seu redor
E nas tardes de lembranças frondosas
Quando à parte do meio de minhas escolhas
Leva-me sempre ao sepulcro das noites vazias
Donde surgem serenas a delícia de sua voz
Ali, vejo meu eu pensar em ti, poesia de hoje.

As esparsas vitórias e derrotas
O belo olhar de ontem
Nega-me a dor da partida.

O belo olhar de ontem
Nega-me a dor da partida
Donde tudo caminha duradouro
Para o mar do querer de agora
Que salta numa só mola a moldar a moldura modesta branda
De todos as moderadas módicas do pulcro em pranto.

Venha! Você está a caminhar
No orvalhado saguão da esperança
Pelas curvas tortuosas de nossos desejos
Onde nos encontraremos à volta marcada de um dia
Donde surge a poética criativa da nova modernidade.

Nossas vidas de ontem e hoje
Sem querer ainda impera
Seu substrato imperativo
Em quadros liquefeitos
Na espera materializados
Da intensa matriz viva em cantos.

Os quadriláteros abertos do novo encontro
Numa só base basilar baseada estão as palavras
Do despertar do querer de um novo mundo.

Às vezes elas são difíceis de mais
A compreensão de quem revive a solidão
Sob o caldo emocionante do passado
Sob a mágica do suspiro em sorriso.