Doces vozes emancipadoras de antes
Ainda espero saber por onde andam
Há anos, não deparo com os seus sorrisos.
Um por um eles caminharam faceiros
Junto a minha mente frágil
Solitário, assistia nebulosas a esconder anseios.
Sem saber faço deles paisagens
A formar no notar distante, passos no universo
Deles eboli um sol nascente na relembrança vivida.
Cada um dos seus raios latentes
Prova na mesa, as condições contentes
Donde lúcidas são as vontades
Dos ramos de quem sabe estará vivo amanhã.
Doces vozes, agora são planetas
Ali! Ficarão a espera de outras observações
Enquanto eu, apenas observo.
A vontade de caminhar sobre a sala
De braços dados com sua imagem
A ver na minha pupila dilatada
O lugar onde dançou tu dançastes pela primeira vez.