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7/08/2015

NO GALPÃO DA LUA



Por Eric Costa e Silva

A memória de um dia a fio
Nas paredes de um dia festivo de 4 de julho
Em cada ato, as palavras descem marejadas.

Nelas em um clarão de bem-querer
O ontem tece o hoje em poética
Que na têmpora dos dias
Ainda teimam em esquecer.

Minhas lembranças fotográficas
Na íris do meu ser colocadas vivem inatas
Nos dois pontos no céu
Certo e teimoso em juntar as almas.

Nesta hora esse sorriso vai me acompanhar dias afora
Tão lindo como as duas estrelas solitárias
Ali, colocadas nos centros do ensinamento
De uma lata e um céu nervosos feito eu.

Nas marcas do passado insensato
A temporalidade me fez sentir
As pétalas do como poderia ter sido.

É leitor, parece essa poesia
Um emaranhado diluído de palavrinhas sem ordem.

É leitor, a poesia pequena faz parte do horizonte
De um fim de semana feliz
Onde encontrei mais uma vez
Os astros de minha terna vontade.