Por Eric Costa e Silva
A
memória de um dia a fio
Nas
paredes de um dia festivo de 4 de julho
Em
cada ato, as palavras descem marejadas.
Nelas
em um clarão de bem-querer
O
ontem tece o hoje em poética
Que
na têmpora dos dias
Ainda
teimam em esquecer.
Minhas
lembranças fotográficas
Na
íris do meu ser colocadas vivem inatas
Nos
dois pontos no céu
Certo
e teimoso em juntar as almas.
Nesta
hora esse sorriso vai me acompanhar dias afora
Tão
lindo como as duas estrelas solitárias
Ali,
colocadas nos centros do ensinamento
De
uma lata e um céu nervosos feito eu.
Nas
marcas do passado insensato
A
temporalidade me fez sentir
As
pétalas do como poderia ter sido.
É
leitor, parece essa poesia
Um
emaranhado diluído de palavrinhas sem ordem.
É
leitor, a poesia pequena faz parte do horizonte
De
um fim de semana feliz
Onde
encontrei mais uma vez
Os
astros de minha terna vontade.