Por Eric Costa e Silva
Enquanto
você não vem
Nas
madrugadas pego-me sonolento
A
contar os ritmos dos astros.
A
todo o desejo fulminante dessas horas
De
um dia quem sabe estar ao seu lado
Une-se
a minha vontade latente
No
altar santíssimo da criação.
O
que arquivo no meu peito
São
segredos da minha vida
E
eles, desde longe nesta estrada
A
toda hora coloco a prova
A
espera de seu abraço.
Em
cada raio de sol
A
tocar meu rosto
A
sua presença celestial
Está
cá dentro de mim.
Meu
incansável coração meio tonto
Num
pique frenético arrastado pelas lembranças
De
cada minuto um dia vivido
Demonstrar-me
os meandros esculturais
De
sua presença em tudo.
Fado
a fado profundo de fazedor
Nos
momentos que se passam a fio
Prendo-me
a procura incansável.
Ah!
Dolorosa realidade.
Quem
não as tem
Vive
em falta de sensatez.
Dentro
de realidades e ilusões
Quero
eu um dia conseguir
Caminhar
pelos lábios de suas palavras
Quero
eu viver seus ensinamentos.
Minha
poética. Agora vem levá-los a sua presença
Una
e divina atestada em tempos fugazes
Ali
estático na cruz, também o foi pelo Amor.
Não
foram minhas mãos
Que
um dia
Na
posse de martelo e prego
O
colocaram na cruz.
Quem
não reconhece na luz
O
poder de seu sangue
Não
conhece da Historia.
Quem
vê nos salmos
Milagres
etéreos de amor a amada de ontem
Todo
o seu amor merece.
A
ele devemos dar nossa gratidão
Sem
hesitar um minuto em nosso amor
E
nossa deve terminar com as honras do matrimônio.
Sob
a pena forte do Árbitro do Livro Sagrado
Na
frente da verdade estarão nossas almas
Que
libertas através do cajado alado da vontade
Dados no
século virado de bem-querer vistoso
Entre
eu
Minha
poesia
e
minha doce
quase
doce
AMADA.
Está
a vontade e a providência Divina.