Por Eric Costa e Silva
Luz
a emanar alegria
Toda
sua perseverança amiga
Antes
mesmo do nascer do dia
[contagia.
Singela
nos atos alucinantes
O
dia as letras hipnotizam
E
com sua volúpia sedutora
Os
calendários se irrompem em maestria.
Poesias
estão sempre nos dias
Unificando
as linhas tortas confiantes
Do
todo farto celeste
De
todas as manhãs
[
frias.
De
suas mãos amigas
Elas
se escrevem com maestria
Nos
cadernos de papel de pão.
Em
cada verso e estrofe
A
vida coloca um ponto
Sobre
as linhas estreladas
A
sacudirem os destinos
Dos
alaridos de anunciações.
As
poesias nos serenos atos da réplica
Poucos
e contados são o prantear
A
fluir de seu ventre mítico.
As
marcas inerentes oportunas
São
raras aos que sonham
Nas
praias isoladas
Duma
só veemência bem vivida.
Dum
só abraço fraternal
De
estrelas azuis
[
irmãs.
Quando
o fogo das palavras
As
vaidades mitigarem
Pela
porta de sua face
Quero
marchar altivo.
Para
de modo singelo
Num
afã mágico seguir
A
chegar ao porto quente
Alucinado
da ação de ontem em ondas.
Em
cada porto
Nele
a sabedoria do tempo
Nos
circundam velozes
O
respeito dos homens
A
consciência da ocasião
Sólidos
tijolos de muros levantam.
Poesias
caminham sob o manto
Quão
um dia inesquecível
Do
sangue real a banhar a rua
No
inverno quente.
Quem
ama a humanidade
Vê
o pecado na cruz
A
carne do torturado
E
percebe aliviado nos dias
Que
todos seremos salvos.
O
pecado dos homens de hoje
Outrora
perdoados pela oração
No
sorriso ingênuo da criança
Vão
migrar para o ontem
De
todas as fontes em poesias e canções.