Por Eric Costa e Silva
Seguidas
horas caminhando no ártico imaginário
Na
madrugada da primeira lembrança da interiorização
De
pé me deparo a olhar o céu
Ali,
presente a apresentar as curvas das auroras boreais.
As
auroras em toda a sua beleza
De
várias formas tocam o meu ser
Onde
vago pelo infinito dos sentimentos.
Cada
uma das pegadas dispostas
Jorra
o brinde da linha natural
Dispostos
em um laço linear
Entre
o consciente e o subconsciente.
Neste
enlace de dias após dias
As
vezes nos sentimos vigiados
Passo
depois de passos nos deparamos
Na
busca da acácia dos entendimentos.
As
auroras desta noite dos sentidos
Nos
fazem apreciar os segredos dos ventos
A
cantar amiúde um ato de vigia
Que
uma poética não desejava.
Qual
os sentidos de uma pessoa vigiada?
O
primeiro olhar vigiado de nós
Está
na beleza latende dos pais
A
acompanhar nossas Histórias
Sem
desejar que nos machuquemos.
Nesta
era hipertextual também somos vigiados
Exposto
em rede virtual estamos
Ela
nos faz viajar por
mundos distantes.
Em
rede virtual estamos
exposto
Onde
mesmo sem querer nos deparamos
Com
variados sentimentos racionais e emocionais
A
se exporem a um clique de nossa escolha.
Uma
das piores formas de se sentir vigiado
Com
o policiamento de atos cresce
Todos
predispostos a um efeito negativo
De
uma bela rosa demasiadamente sufocada
Nas
poéticas de minha lavra
As
auroras em toda a sua beleza
De
várias formas tocam a introspecção
Enquanto
choro por não saber
O
motivo das suas lágrimas.