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6/07/2015

AURORAS VIGIADAS



Por Eric Costa e Silva

Seguidas horas caminhando no ártico imaginário
Na madrugada da primeira lembrança da interiorização
De pé me deparo a olhar o céu
Ali, presente a apresentar as curvas das auroras boreais.

As auroras em toda a sua beleza
De várias formas tocam o meu ser
Onde vago pelo infinito dos sentimentos.

Cada uma das pegadas dispostas
Jorra o brinde da linha natural
Dispostos em um laço linear
Entre o consciente e o subconsciente.

Neste enlace de dias após dias
As vezes nos sentimos vigiados
Passo depois de passos nos deparamos
Na busca da acácia dos entendimentos.

As auroras desta noite dos sentidos
Nos fazem apreciar os segredos dos ventos
A cantar amiúde um ato de vigia
Que uma poética não desejava.

Qual os sentidos de uma pessoa vigiada?

O primeiro olhar vigiado de nós
Está na beleza latende dos pais
A acompanhar nossas Histórias
Sem desejar que nos machuquemos.

Nesta era hipertextual também somos vigiados
Exposto em rede virtual estamos
Ela nos faz viajar por mundos distantes.

Em rede virtual estamos exposto
Onde mesmo sem querer nos deparamos
Com variados sentimentos racionais e emocionais
A se exporem a um clique de nossa escolha.

Uma das piores formas de se sentir vigiado
Com o policiamento de atos cresce
Todos predispostos a um efeito negativo
De uma bela rosa demasiadamente sufocada

Nas poéticas de minha lavra
As auroras em toda a sua beleza
De várias formas tocam  a introspecção
Enquanto choro por não saber

O motivo das suas lágrimas.