Por Eric Costa e Silva
Aos
olhos da História que une muitas gerações
As
de lutadores dos dias de labor
Nos
cantos dos seus lares
As
vozes multiplicam-se sob formas de bem-querer.
Nestes
dias de intensas vontades
Sem
querer me pego a falar de você
Mais
uma vez sozinho estou caminhando
A
procurá-la em tantas outras ondas.
Não
mais a vejo na fogueira dos Deuses.
Hoje
no
quieto
feriado
a espero surgir
Pego-me a olhar o mar das palavras agitadas
Quem sabe nesta tarde você me procure.
Pego-me a olhar o mar das palavras agitadas
Quem sabe nesta tarde você me procure.
Você por vezes não sorri mais para o Mundo
E ainda sonho eu astuto com dias que possam vir
Que aquele sorriso um dia volte a marejar meus dias.
Quietas no fundo do meu quarto
Penso em tirar deste meu caldeirão poético
A poesia que hoje ainda se faz sua.
Nestes dias volto a caminhar
Em terras nunca navegadas
Onde o castelo de meus quereres
No moinho de vento, encontram novos sonhos.
Nela pondero o meu desejo
Que sai para a sua tela
Num
mágico dizer:
– Como
foi seu dia?
– Onde
andou seus pés?
– Sorria
e me faça mais uma vez sonhar.