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5/31/2015

RIO ESPERANÇA




Por Eric Costa e Silva


Na margem do rio esperança
Meu barco atraquei mais uma vez
Tudo para ter a chance de ver seu sorriso.

Lá pude ver a água mansa
Atrair um sem número de pássaros
Além de poder sentir a doce brisa
Daquelas vontades de lembar tempos idos.

O rio da esperança vive para sempre
Das mais variadas formas de temperança
Nas suas águas os segredos são guardados
Nas suas águas tesouros foram escondidos.

Viver no rio esperança
É saber que da água límpida
De nossa pequena memória
Seu rosto estará no reflexo dos tempos.

Viver no rio esperança
É saber que da água límpida
Que nossas vontades sempre acabarão
A beira do barranco mais solitário
E ali sentar a espera do pôr do sol

Quando a noite cai sob nossos olhos
As estrelas se mostram no firmamento
Nessa hora abraçamos nosso querer
A beira da fogueira dos calores do passado.

Viver no rio esperança
è saber que o tempo é amigo do vento
Que o círculo das águas sempre estarão ali
A espera de novas formas de sentir suas águas.

5/30/2015

LÁGRIMAS e SAUDADES




Foto do site da Universidade de Princeton

Por Eric Costa e Silva

Hoje meu coração anda meio apertado
Jonh Nash, um dos símbolos históricos
Da superação que nos comove se foi a sete dias.

Das suas ilustres criações premiadas
Não tenho uma inteligência enraizada
Na profundidade mágica da matemática
Nessa área sei o básico para não ser subjugado
Não posso acompanhar, confesso.

A palavra subjugado em eu traz dor
É infinito esse sentimento que carrego
Ao lembrar dos choques elétricos.

A palavra subjugado em eu traz dor
Choques! Mesmo não os sentindo na cabeça
Sei que eles doem e deixam marcas infinitas

Rótulos! Sob esse um dia sempre escutados
A dor também é presente
Nos arredores ínfimos de grandeza da Nova Modernidade.

Essas marcas não são maiores
Que a beleza de sua história de vida
Uma vida brilhantemente a ser lembrada por tempos.

O prêmio Abel para matemática
Não será o seu último John
O prêmio de todos os dias estará no novo estudante
A navegar de início pelos mares da matemática.

Nash! Ouso agora em chamá-lo de amigo
A única coisa que temos em comum
É ver saltitar na mente o diálogo feminino
Antes de minhas modestas criações.

Hoje vou sentar, pegar a pipoca
O lenço de rosto, a memória dos dias
Assistir sua história em filme.

Hoje vou assistir sua história em filme
Com ele vou lembrar o exemplo para todo o Mundo
Onde até mesmo os diagnosticados
Também são capaz de semear.

5/29/2015

DESEJO: A CORREÇÃO


Por Eric Costa e Silva

Seja nas noites, seja nas manhãs ou nos dias
Todo poeta iluminado de seu tempo
Sempre procura a beleza da natureza natural.

Seja nas noites, seja nas manhãs ou nos dias
Na manhã dos tijolinhos de seu lar
O poeta Tio dialoga com a mais velha.

Sabedor de que essa não ocorre a tarde
Um teste se põe entre os dois e a área fechada
Hoje teremos uma lua de sangue a tarde
A você cabe estudar, as certezas dessa pontuação.

O poeta Tio vê a pequena sobrinha de dias passados
Sair em disparada em direção ao Conjunto Habitacional
Aos amigos a pequena leva alguns a olhar o satélite da terra.

O poeta, a sobrinha e alguns do Conjunto Habitacional
Aos seus olhos veem a lua ser tomada por um tom avermelhado
Minutos depois, a Lua é envolvida por uma sombra.

Na tarde da mídia Nacional no Jornal Hoje
A notícia se faz presente
Enquanto um pesquisador, fonte especialista
Afirma que a sombra contundentemente é montagem.

Agora falo desejo que a poética cotidiana
Chegue a você editora-chefe
Do Jornal Hoje, Teresa Garcia
Da praça Tv Tem Araçatuba, Patricia Machado.

Dê o mesmo espaço para essa pretensa fonte especialista
Vir a público e a nossa comunidade comprovar a montagem
Venha provar que a Comunidade do Hilda Mandarino
Agiu com desonestidade.

Sabedor da honestidade de nossa gente
Tereza Garcia e Patricia Machado
Desejamos apenas a correção.

5/28/2015

TARDE de DOMINGO



Por Eric Costa e Silva

Um universo de distância entre nós
As palavras se entrelaçam de forma mágica
Os quilômetros são reduzidos pela tecnologia
Amores, vidas e percepções são postos aos olhos do Mundo.

Não posso deixar de poetar
Sobre as diferenças de sorrisos
Ali, a um quadrante de meus olhos.

Alguém a se importar com o semelhante
Em nenhum momento fica feliz ao saber
Que o outro se faz em tristeza.

Estes dias me pego a perguntar
Nunca mais a vi chamar
Em um começo de tarde de domingo
Minha folha dos dias esperam essa novidade.

Não posso deixar de poemar
Seu sorriso já se faz belo
A irradiar uma marca especial.

Nas noites e dias de outros desalentos
Não cruze o vale dos olhos marejados
Um amigo sempre estará disposto
A caminhar até o horizonte da Virada

Esse poeta de poética simples
Agora, ontem e amanhã lhe diz:

Apenas lembre da sentença popular
Bem é duro a dor do parto, mas digo que parto
Sem meias partidas
Apenas parto.

5/27/2015

OUSAR ou ERRAR?


Por Eric Costa e Silva

A sala de trabalho de diálogos diários
Um tanto escondida das outras
Fazia muitos a verem como um labirinto.

Nesta sala passei bons momentos
Alguns de grande tristeza
Outros de ganho de novas amizades
Donde surgiu o querer real
De carrega-las para o resto da vida.

Talvez poetar sob o cotidiano
Não seja uma forma correta de fazer poesia
Entre o medo de errar e a vontade de ousar
Sempre junto os dois, vou em frente.

A resolução do dia fazia do poeta
O novo aluno de um curso de Base de dados
Do bem-aceito círculo de Austin
Lugar promotor de cursos a valorizar o digital.

Antes mesmo das aulas serem iniciadas
Todos foram convidados a ir ao fórum de debates
Com a deixa de apresentar e colocar as expectativas
De algo novo no mundo do jornalismo.

O poeta poente pensa em colocar seu texto
Para ser traduzido pela menina do blog de moda
Reflexões a parte, vai de tradutor Google mesmo.

Lá vai o pequeno resumo agora traduzido
Nele a sentença exata da probabilidade
Dum dezembro de duas mil e treze rosas
Onde o Vale do Silício seria tomado pelas águas.

Nos dias antecedentes a cheia
Não nego, por vezes ruminei a incerteza dos homens
Até que no hoje do ontem.

Entro na sala e avisto a televisão ligada
Ali o segurança irmão do chefe 
Está a contar números para a sorte.

De repente na mágica tela da modernidade
Chega a imagem do nobre de contos inseridos
No tentar de criação de uma narrativa
De um romance digital de Ubaldo.

A voz do nobre primeiro homem daquelas terras
Adentra pelos ouvidos dos dois
Esta ali, citava o nome do poeta.

A voz do nobre primeiro homem daquelas terras
Adentra pelos ouvidos dos dois
Fazendo seu semblante toda a sua surpresa demonstrar
Enquanto o segurança irmão sai em disparada.

E nesta pequena poesia mistura-se dois Povos
E nesta pequena poesia o poeta nos ensina
Errar ou ousar? Mesmo com problemas
A certeza está em acreditar em si.

5/26/2015

SINO DOBRADO



Por Eric Costa e Silva



Buscar compreender o incompreendido
Saber olhar além da Paisagem
Ver os gestos de outra dimensão também é poesia.


Há tempos não tinha uma tarde especial
Uma nova possibilidade de agir
A cada passo fazia minha alma incandescer a cada quadro.

Todo o brilho de ontem na minha visão
Se esvaia em cada gesto de vai e vem
Todas as palavras de respeito as mulheres
Neste ato o transformava num desconhecido.

O bate pau ao ouvir minhas queixas
Relampeja a apanhar uma grande corda grossa
Tiradentes choraria ao vê-la nas mãos.

Na outra nuvem o poetinha Vinícios sorriria
Ao ver a piada pronta 
De alguém que topa com o portão.

Entre xingamentos, buscas para abrir o cinza de entrada
E uma corda já esticada pronta para mentir
Aos olhos da eternidade hoje encarnam os dias.

Duas ou três memórias cantadas 
Junto de um fósforo a ser queimado
Um pequeno barulho duma corda maior se desenrola.

Entre xingamentos, gritos de pare e olhares perplexos
Um rastilho de corda se queimando é escutado
Enquanto a raiva faz a acauã voar rápido.

De repente, não mais que de repente
O sino dobra por toda a cidade
Durante hoje se faz em esquecimentos.

5/25/2015

OBSERVANDO




Por Eric Costa e Silva

Um dia inteiro de aprendizado
Com muito respeito as diferenças
Alinham-se as correntes
Sob a alcunha da individualização

Uns defende seu peixe
Outro a vara de pescar
Além vê-se a defesa do lago
E todos brindam as taças de viver coletivamente.

A universidade pode ser o espaço da diversidade
Todos lembram se desta sentença
Enquanto na volta para a casa
A caminhar na estação
Uma senhora limpa o chão.

A caminhar na estação
Uma senhora limpa o chão
E quando seu olhar percebe que os nossos caminhos
Ali estão na mesma direção.

A senhora que limpa a estação
Para, olha e leva seu corpo
Marcado pela herança do sentir
A se espremer na parede.

Toda mudança deve ser bem-vinda
Nenhuma pode ser bem mais esperada
Que a mudança de sentimentos subalternos
Com ela seremos nós o novo caminho a ser percorrido
Para além de ideias, atitudes e atos de inferioridade do outro.

5/24/2015

CRIANÇAS DE ONTEM



Por Eric Costa e Silva

Ontem ela era pequenininha
A brincar doçuras de criança
E em meio as bonecas e desenhos.

Ontem ela era pequenininha
A brincar doçuras de criança
Fantasiava ser gente grande
A atuar pelos palcos da vida.

Agora quem são elas?

Todas lutam por seus sonhos
Duas querem ser médicas pediátricas
Uma quer encontra seu mundo
Ah! Essas jovenzinhas já iniciam seus caminhos.

Deixemos elas sonharem
Apenas fiquemos atentos
Para auxiliar com seus passos
Na remoção das pedras já poetadas.

Não deixemos nossos próprios sonhos
Sonhemos que sejam elas Rachel, Olga, Malfatti
Sonhemos nas suas forças para ser elas
As mulheres de dias de vitória.

5/22/2015

POETA LIVRE



Por Eric Costa e Silva

Um poeta livre pode viajar longe
Sua alma pode ir aos quatro cantos
Ela também vai além
Das paisagens de se seu cotidiano.

Agora a minha alma poética
Adentra a montanha do meu querer
Onde finquei minha bandeira de esperança.

Um poeta livre pode ser o que quiser
Pode até mesmo ser o sapo
Ter um pé nas nuvens
Outro na terra.

Vivo para navegar meus dias
Para além de minha simples existência
As vezes posso parecer um relâmpago
Um daqueles diretos e rápidos a nos assustar.

Um dia quem sabe estarei na janela
Há olhar os dias ao seu lado
Quem sabe andar sentindo a brisa orvalhada da noite.

Agora volto ao meu pequeno mundo
E espero que a beleza do espectro digital
Forme meu sentimento em sua rotina.

5/20/2015

GERMINE



Por Eric Costa e Silva

Minha viajem hoje é pelos campos
Onde quero deitar e ver as estrelas
A cada compasso nesta espera o meu ser é tomado
Pela vontade de estar ao seu lado.

A esperança de que tudo vai dar certo
Na minha alma faz surgir o anjo da alegria
Além de fazer a vontade de um sonho
O mais doce mel de um futuro próximo.

A cada estrela cadente já fiz meus pedidos
A cada vontade suavidade de suas palavras
Meu barco toma o rumo de um cais
Onde você me espera com um beijo.

O tempo de hoje, não é o tempo de ontem
Agora sento-me e procuro fantasiar momentos
E quem sabe um dia neste campo estrelado

Germine uma linda história de duas almas a amar.

5/19/2015

ESCOLHA



Por Eric Costa e Silva

Cá estou a procura da palavra perfeita
Uma folha em branco
Aos poucos vai sendo preenchida.

As palavras agora fluem
Na varanda a parede ainda guarda a frase
De que outros outubro virão.

Nas ruas do passado não tão distante
Não nos surpreendíamos com um bom dia
Nem mesmo com um olhar desconfiado.

Cá estou a procura do gesto perfeito
Para lembrar o domingo no campo
Onde as estrelas não ofuscavam o brilho
Da paisagem de um pássaro da noite.

Hoje sento na calçada
Vejo que muitos dizem fazer o que não fazem
Batem no peito e vociferam lutar pelo que não acreditam
Tudo para saciar a fome de ser bem-aceito.

Um outubro atrás do outro passou
Uma história na frente da outra
E as mudanças estão apenas nos discursos.

Qual a diferença entre quem nos engana hoje
Daqueles que nos enganaram ontem
Os de ontem, hoje são desmascarados
Os de hoje, amanhã também os serão.

No meu outro outubro
Apenas quero mudar de ares
Viver uma vida diferente
Sair do arco de influência de velhas raposas
Não servir de prato principal no banquete para novos lobinhos.

Quero continuar meu sonho de mudanças
Sem precisar a toda hora ficar batendo palmas
Sorrindo enquanto muitos choram.

Não nego que a vida estava mudando
Mais o chefe serve outra vez
A receita amarga de antes.

Não posso reclamar do garçom
Nem do chefe da receita
Muito menos do dono.

Eu mesmo escolhi o cardápio.

5/17/2015

INFÂNCIA



Por Eric Costa e Silva

O ano inteiro passei no anonimato
Uma vez ou outra um amigo novo
A beleza de aprender era constante
Tudo cheirava novo aos meus dez anos.

Nem tudo são lembranças amargas
De recreios sentado no banco a comer sozinho
Também tenho alegrias para fazer a mente brilhar
Tipo o dia em que ganhamos a sensação do momento
Um caminhão de Fanta Uva de graça.

Dos dias chatos das minhas dez velinhas
Está em primeiro lugar minha primeira prova
De outra sensação do momento
O horrível leite de soja que doeu na barriga por dois dias.

Dessa época mágica de dias de manhãs
As festas eram tudo que eu mais queria
A de fim de ano, o famoso amigo-secreto
Ainda carrego na memória latente.

Lembro de meu presente
Uma menina, Verônica, da casa das crianças
Um orfanato para meninas da minha cidade
Me agraciou com um sabonete artesanal.

Na hora não dei muita importância
Era apenas um sabonete
Até então que a menina disse:
- Eu mesmo fiz essa flor nele.

Hoje vejo tanta beleza nesse presente
Que faz me sentir um tanto triste
Para não compreender a beleza
De algo que para ela representava tudo.

Essa festa de fim de ano
Foi a primeira onde no amigo-secreto
Eu tirei a mesma pessoa que me tirou.

Eu lhe dei uma porta-joias
Daqueles que a bailarina gira
Com aquela música que toda menina lembra.

Lembro-me de seu sorriso
E mais uma vez penso eu
Quantas vezes aquela bailarina tocou na sua infância
Nas noites e dias que um orfanato pode nos guardar.

Alguns anos atras estava a caminhar
A irmã dessa minha amiga de infância
Me disse que ela estava namorando.

Com certa curiosidade perguntei como ela estava
E a irmã de minha amiga
Que pouco conhecia, afirmou:
- Está triste, seu namorado quer que ela se livre
Dum porta joias que ganhou na quarta série.

5/16/2015

ALGO MAIS




Por Eric Costa e Silva

Poesias de amor aos ventos
Em meio a um bosque de estrofes livres
Ontem e hoje dialogam com tempos.

Nas folhas dos sentidos poéticos
Senta-se homens e mulheres
A buscarem a seu modo e gosto
O tempero adocicado de uma viajem.

Onde o olhar de cada um deles sobre o poetado
Com suavidade faz seu planar pelo seu Mundo
E o ar da lavra lapidada
Vai tomando a forma das suas próprias lembranças.

Cada gesto meu em pranto feliz de encontro
Um dia igual ao seu dia de ontem
Hoje sente na carne o cadáver da frieza das respostas
Que eu sempre teimo em revê-la no presente.

Poesias de amor aos ventos
Nas folhas dos sentidos poéticos
Com suavidade faz seu planar pelo seu Mundo
Nos desejos repletos de algo mais.