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12/31/2014

Dadaísmo e Cubismo: Semelhanças e Similaridade



Por Eric Costa e Silva

O Dadaísmo como olhar estético verbal e literário, buscava o grunido. Lembre-se, o Manifesto Dadaísta, traz a receita para o caos. “Escreva algo, uma frase completa, depois, recorte cada palavra e mais uma vez, cada letra e depois cada vogal e teremos algo divino”. Que Caos Seria Este proposto pelo Dadaísmo?
O Dadaísmo pode ser considerado como um grunido das letras e da verbalidade que conduz o caminho primeiro para o espaço do nosso interior, o mundo de nossa mente e o funcionamento das sinapses vivas que vão impor ao mundo o que sentimos e vão se dar, em grunidos, frequenciais vocais de forma funcional em vogais, frases ou letras.
Sim! De um lado, dormiam os dadaístas, de outro, aquelas que conheciam e vivenciavam as suas histórias. Estas potencialidades, verborragiadas eram anotadas pelas Mits do sono dadaísta, tal qual Emmy Hennings donde, as mesmos, relatavam o que Era balbuciado.
Como sabemos, os Sapiens e os Sapiens Sapiens carregam dentro do corpo, a sua memória viva. E também, podemos afirmar que esta mimese noturna, nada mais, nada menos, pode representar o período histórico, ou mesmo a capacidade de assimilação do conhecimento que a eles se permite a prerrogativa. E também ao mesmo tempo, é a criação e a repetição do que foi escrito e produzido nas horas despertas, ou mesmo a junção de quadros irregulares das paisagens experimentadas em seus cotidianos.
O Cubismo não deve ser considerado como um novo movimento, ou uma nova forma estética, este é uma Antioquia e a continuidade da corrente Dadaísta, tornando-o ambos uma similaridade de frequência que agora se apregoa para a narrativa óptica angular e sua função preponderante na construção da imaginética do velho novo recriado.
O Cubismo é então a realização da observação das Mitis dadaístas, e também a criação daquilo que se colocou dentro do jarro. Ou seja, misturava-se junto à tinta Óleo, aquilo que se fez em pensamento, depois em período imaginético e mais tarde em uma criação da obra plastids.
 A imaginética é o fio condutor que podemos compreender entre a proposta Dadaísta e a Cubista, sendo ela, a fundamentação inovadora que permite a equalização da extensão do corpo e das suas literações comportamentais e a esta alia a interação do Spaiens e dos Sapiens Sapiens de forma a garantir uma busca de possibilidade para compreender os caminhos do cérebro.
A Luz da História dos Tempos! Percebemos, Dadaísmo e Cubismo são correntes Artísticas Científicas, pois trazem em gênese, as ponderações Freudianas e a própria contradição Marximiniana exposta em seu próprio Manifesto, na busca pela não estética que se finda no produto da nova síntese do viver.
A imaginética conduz agora a semelhança entre o que se visualiza e a própria similaridade contida na construção sóciointerativa do comportamento. Desta maneira, fica evidente, o Dadaísmo Marximiniano busca, então, no AlterEgo, a mimese a se fundamentar nas letras e vogais, no ego, temos as frases incompletas e no ide as frases completas. Enquanto no Cubismo, as interações do Ego se fazem em imagens. Assim, o todo completo, passa a ver na Arte a Ciência inovadora em sua forma Mais Pura.

12/27/2014

Código do Dragão





Por Eric Costa e Silva



Tofo era um Dragão muito do desastrado


Com muita pressa veio a ajuda do pequeno Novaes

Que acabara de conhecer a pequena Iranueva.


As asas de Tofo sacudiam as nuvens brancas

Mais quem podia vê-lo no céu?

Quase ninguém!


Mesmo assim Tofo para salvar a vida de Ariteu

Na terra pousou e rugiu suas palavras

Enquanto na escadaria de pouca ostentação

O homem matéria de bronze deitava-se em choro.


Não eram somente os gritos de Ariteu

Nem mesmo as preces de Novaes

Ou a ingenuidade de uma recém nascida

Que calava as palavras da Nação.


As voltas do visitante ilustre

A ceia farta de banquete contador prosaico vermelho

Que ao amigo do amigo

Apenas pediu para serem enterrados

Com suas cabeças para cima

Aos pés de mangueiras frondosas.


Na sala de espera de Frase Open

As palavras sussurravam em encantos pela irmã

Mais o Pai queria casar a filha primeira

Enquanto por anos permaneceu Novaes em silêncio.


Hoje Novaes com as Costas para os pés de Oliveira

Apenas sente o mesmo amor

Novaes sob o simbolo da esperança

Sente Vontade de Chorar

Assim tal qual o refrão dos Velhos

Vermelhos Celestiais da Gota no papel.


A Geração Negra não sabe

Apenas se entrega a materialidade

Não de uma raça, igual pensariam os desatentos

Mas a Raça de um Novo Dragão Orum.



Enquanto Orum e Tofo dançam no bairro da Paz

Novaes passa a vida tentando provar algo

Talvez a sua prova maior.

Fez-se na onde deveria estar o Templo Maior.


Novaes apenas espera ser amado a anos

E ela apenas deseja viver

Quem sabe escute tais palavras

Quem sabe que nome dado

Faça um maior valor

Num mundo imaginado

Onde as balanças pesam as famílias.



Boa noite mulher de apelido de alcova

Boa Noite!


Collyem.

12/26/2014

Poesia a Comunidade Cactus Café




Por Eric Costa e Silva



Nas eternas noites de minhas lavras

O seu ser altivo sempre me livras


Dos fados presentes do nosso tempo


Onde sou mais um no garimpo.



No caminho não procuro diamantes


Neste busco sensações abrasantes


E sinto os belos hibiscus  pântano


A florir seu vermelho americano.



Ali pude propor meu pensamento


Ao som de Texas Blues com acalento


Onde tudo sente a força das águas


Num vale que tocam sinos assíduos


Dos lados de minha velha memória.


12/25/2014

Revelação



Por Eric Costa e Silva


Enquanto você não vem
Nas madrugadas pego-me sonolento
A contar os ritmos dos astros.

A todo o desejo fulminante dessas horas
De um dia quem sabe estar ao seu lado
Une-se a minha vontade latente
No altar santíssimo da criação.

O que arquivo no meu peito
São segredos da minha vida
E eles, desde longe nesta estrada
A toda hora coloco a prova
A espera de seu abraço.

Em cada raio de sol
A tocar meu rosto
A sua presença celestial
Está cá dentro de mim.

Meu incansável coração meio tonto
Num pique frenético arrastado pelas lembranças
De cada minuto um dia vivido
Demonstrar-me os meandros esculturais
De sua presença em tudo.

Fado a fado profundo de fazedor
Nos momentos que se passam a fio
Prendo-me a procura incansável.

Ah! Dolorosa realidade.

Quem não as tem
Vive em falta de sensatez.
Dentro de realidades e ilusões
Quero eu um dia conseguir
Caminhar pelos lábios de suas palavras
Quero eu viver seus ensinamentos.

Minha poética. Agora vem levá-los a sua presença
Una e divina atestada em tempos fugazes
Ali estático na cruz, também o foi pelo Amor.

Não foram minhas mãos
Que um dia
Na posse de martelo e prego
O colocaram na cruz.

Quem não reconhece na luz
O poder de seu sangue
Não conhece da Historia.

Quem vê nos salmos
Milagres etéreos de amor a amada de ontem
Todo o seu amor merece.

A ele devemos dar nossa gratidão
Sem hesitar um minuto em nosso amor
E nossa deve terminar com as honras do matrimônio.

Sob a pena forte do Árbitro do Livro Sagrado
Na frente da verdade estarão nossas almas
Que libertas através do cajado alado da vontade
Dados no século virado de bem-querer vistoso

Entre eu
Minha poesia
e minha doce
quase doce
AMADA.


Está a vontade e a providência Divina.

12/22/2014

Vésper



Por Eric Costa e Silva

Luz a emanar alegria
Toda sua perseverança amiga
Antes mesmo do nascer do dia
[contagia.

Singela nos atos alucinantes
O dia as letras hipnotizam
E com sua volúpia sedutora
Os calendários se irrompem em maestria.

Poesias estão sempre nos dias
Unificando as linhas tortas confiantes
Do todo farto celeste
De todas as manhãs
[ frias.

De suas mãos amigas
Elas se escrevem com maestria
Nos cadernos de papel de pão.

Em cada verso e estrofe
A vida coloca um ponto
Sobre as linhas estreladas
A sacudirem os destinos
Dos alaridos de anunciações.

As poesias nos serenos atos da réplica
Poucos e contados são o prantear
A fluir de seu ventre mítico.

As marcas inerentes oportunas
São raras aos que sonham
Nas praias isoladas
Duma só veemência bem vivida.

Dum só abraço fraternal
De estrelas azuis
[ irmãs.

Quando o fogo das palavras
As vaidades mitigarem
Pela porta de sua face
Quero marchar altivo.

Para de modo singelo
Num afã mágico seguir
A chegar ao porto quente
Alucinado da ação de ontem em ondas.

Em cada porto
Nele a sabedoria do tempo
Nos circundam velozes
O respeito dos homens
A consciência da ocasião
Sólidos tijolos de muros levantam.

Poesias caminham sob o manto
Quão um dia inesquecível
Do sangue real a banhar a rua
No inverno quente.

Quem ama a humanidade
Vê o pecado na cruz
A carne do torturado
E percebe aliviado nos dias
Que todos seremos salvos.

O pecado dos homens de hoje
Outrora perdoados pela oração
No sorriso ingênuo da criança
Vão migrar para o ontem
De todas as fontes em poesias e canções.


12/19/2014

Se Um Dia




Por Eric Costa e Silva.



Se um dia me faltar às forças

Sinceramente amigo

De você apenas espero ajuda

Para que o vento da minha palavra

Em ti encontre alento.



Nesta hora terna de luz

Uma só alma pode ser a nossa

E no lúgrebe de toda estação

Toda ela se faz em prantos

A marejar as vidraças

A espera do regurgitar

De todas as possibilidades.



E no encanto desta nova forma

A honra das mãos dadas

Os lustres do castiçal da sala

Neste dia sem nuvem

Sem distinção poderão fazer da gloria

Uma ordem posta para todas as bênçãos.



Mesmo assim, apenas espero!



Só contigo conversar

E fazer a solidão minha

Ir caminhar pro outro lugar.



E se por acaso nesta estrada

Faltar-me motivos para sorrir

Leve-me até a praça rosácea

Num dia azul de apresentação

Dos artistas do rosa dos ventos.



A cada piada

Destes palhaços

Minha dor é esquecida.



Meus sonhos não conquistados

Nos seus verbos

Tornam-se pontos

De gestos conjuntos do meu sorrio.



Com meu sorrio

Desde cedo Aprendi

Que tudo fica mais fácil.



Mais amigo! Na vida todos erramos.



Se um dia o espinho torto

Destas minhas mãos

O fizeram sangram.



Do fundo do coração

Peço-lhe a quatro mãos

Para soltarmos ao céu

A pomba branca do reencontro.



As suas asas

Ao saírem das nossas palmas

Qualquer barreira poderá quebrar.



Quando ela ao sol voltar

Já teremos vencido

E o relógio da são João

Ainda parado

O tempo de sermos mais uma vez

Uma só alma

Nos ponteiros estará marcado.



E ninguém poderá esquecer

O abraço de um abençoado

A lembrar à tarde inesquecível

Do memorial de ontem.



Se um dia me vir chorar

Não conte para ninguém

Não me empreste um lenço

Apenas me deixe aqui só

Eu sei! É fato já cantado

Isso um dia passa.



Quando a dor dessas águas

Já não mais em eu tocarem

Quero estar ao seu lado.



No dia em que a lua

O mais longe estiver da terra

Com você Espero poder comemorar

Toda a brilhante mágica

Da luz do olhar

Agora uno.

12/18/2014

Estátuas e Esteriótipos




Por Eric Costa e Silva


Existe uma diferença entre as estatuas vividas
Na sua ordenação mítica de todos os dias
Elas nos lembram a vontade de fazer de reis
Um quadro perfeito na disputa de terras antigas.

Já os Estereótipos que teimam em hierarquizar
Nada mais são que modelos infiéis
Que nos comparam a bala barata
Posta a venda nos bares territoriais.

O perfume deste dia jazia nos cantos da cidade
A alegria pronta para sair as ruas na cor vermelha
O laranja posto em nossa História de resistência chorava
A águia azul andava em algum lugar longe de minha visão.

No longe geográfico do campo dos vinte e dois
O diálogo da casa dos óculos fundos
Entre o céu da Santa perspectiva pegava-se em prece
Lá na abóbada celeste vista em todas as vidas
A figura do homem abraçava da mulher misteriosa.

Homens e mulheres em si são mistérios
Iguais a todos eu guardo os meus
Talvez o maior deles guardado na minha alma
Seja à vontade de nunca sair de sua convivência.

Quem um dia me compreende
Não deve esquecer nunca
Que da vontade dos sonhos
Nascem as mais belas narrativas da História.

A narrativa do cotidiano que se põe em forma
Explico!
Narrativa se faz em lugares estóicos
De pedra talhada no passado
Presente na imensidão dos astros.

Presente!
Passado!
Futuro!

Quadros perfeitos das Nações Salvas
Em meio a felicidade deste amor
Que mais uma vez nas minhas palavras
Misturo no prato dos meus segredos.

12/17/2014

Caminhos do Céu


Por Eric Costa e Silva


O tempo de Junho observava

Toda sua materialidade quase findada

Na rua do bairro de gente forte sulina

A ave de rapina caminhava!

Na sua mente a pergunta de todos os dias  acompanhava-o.


A imaterialidade da luz em códigos de piloto de ponta cabeça

No momento teria conseguido acabar com o medo da destruição

Ou simplesmente a vida passaria firme entre os dedos do céu 

{limpo?


Perguntas que um dia calaram vidas de cientistas

As respostas não foram dadas pelas técnicas

Mais sim pelo odor adocicado da fé de um temp(l)o maior.


Onde ficaria esse temp(l)o?


Quem sabe caminharia pelas réplica de declarações públicas

Ou quem sabe andariam nos corações dos apaixonados

Tão apaixonados pela vida

Que um dia iriam a ela dar graças em plenitude.


As chuvas e as luzes nos demonstram a magnitude da missão

{cumprida

O caminhar de Leste e Oeste em poder inverso

Também demonstrou nossa capacidade

Agora o que acompanho são meus sentidos de amor


Que ontem sentiu ciumes pela nona vez

Que ontem relembrou as brigas de defesa da moral

Moral de uma pessoa intacta a meus olhos.


É! Quem ama é assim mesmo

Mesmo com a verdade transforma a ilusão em fato

Mesmo com a verdade propõe a mudança de hábito

Mesmo com a verdade escondida

Agora saúda toda a potência do conhecido.


Quem conhece hoje o que foi desconhecido

Sem sombra de dúvida

Pode perceber o movimento em filme

Numa lua quase amante

Que representava o amor ideal

De uma infância contida apenas em dois nomes

E um movimento em filme

Que faz História na minha alma

Mesmo que ela tenha um triste fim de separação.


Ela estará lá! 

A ponto e aos olhos de todos os seus conhecedores.