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1/22/2019

Leia



Eric Costa e Silva


A nota pelada
Adentra nas nossas salas
Mas, está vestida.


Em todos os cantos
Como se fazem jornais?
Hoje, sem diploma.



Fichas! É passado
E se foram os cartões
Quando parte o like?


Vagas na parede
Na beleza da memória
Teu beijo emolduro.





Festa da colheita
Olhamos, espigas gordas
Entre homens, urbanos.



Enxadas à margem
Os camponeses são réus
Nas nossas cidades.





É Dia de faxina
Tiro mágoas da distância
No cofre, seu gosto.





Não existem lugares
Nos cantos do nosso mundo
Sem o território.





Foi monitorada?
Não se findam relações
E sim, damos viva.