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1/22/2019

Leia



Eric Costa e Silva


A nota pelada
Adentra nas nossas salas
Mas, está vestida.


Em todos os cantos
Como se fazem jornais?
Hoje, sem diploma.



Fichas! É passado
E se foram os cartões
Quando parte o like?


Vagas na parede
Na beleza da memória
Teu beijo emolduro.





Festa da colheita
Olhamos, espigas gordas
Entre homens, urbanos.



Enxadas à margem
Os camponeses são réus
Nas nossas cidades.





É Dia de faxina
Tiro mágoas da distância
No cofre, seu gosto.





Não existem lugares
Nos cantos do nosso mundo
Sem o território.





Foi monitorada?
Não se findam relações
E sim, damos viva.





9/19/2018

Rodopios de bem-querer




Por Eric Costa e Silva

Vou apresentar, um pouco do meu ser,
Vago nos dias esquecidos da consciência.
Pelos dias afora, solitário! Continuo…
Ando pelas ruas das expressões, ditas.

A palavra ao tempo forjado
Um dia o foi, dor!
Pelas vias, não ditas…

Olhai, cada uma das letras e vogais
Há marejar tempos sobre olhos, molhados.
Parai, a procura do brilho, sob sombras de vozes;
Deitadas nas conjunções, a vociferar verbos.

Um dia fui deixado de lado
Numa calçada a volver réstias,
Donde cada fresta de luz
Coisificaram amores ideias
Ímpares…

Hoje, vivo revigorado
Os córregos máximos do bem-querer.

Não vou expor sua dor,
Nem o medo de sua saia branca
A rodopiar pelas vagas lembranças
Decisórias….

6/16/2018

Remo do Amanhã

Fonte da Foto



O jogo das seleções
Acostumadas a lutar;
É o resultado de sonhar.

Olhava para o lado e viam,
Lá estavam o Barco Islandês,
vendo em Moscou
suas vitórias e sonhos.

Para guerreiros acostumados a lutar
o empate, não tem gosto de derrota.

Também sonhava seu Povo
Viking com este momento.
Melhor o seria! Com um Gol a mais;
Se a refeição do dia
O descesse com um gosto melhor.

Melhor o seria! Com um Gol a mais;
Se a refeição do dia
vitorioso, Remasse.

Ela virá!

Quem sabe;
no tempo de amanhã,
Quem sabe!


3/09/2018

Corre Corre

Fonte: Google Imagens


Pequenino subia a correr a avenida de chão batido
Corria para chegar rapidinho a casa de Tia Edna
Lá descia a escada para apanhar jabuticabas.

Nada mais belo do que poder experienciar
O bater nos olhos todo o verde do pomar
Quase sempre estava naquele lugar sozinho
Vez ou outra pensava nos dilemas de criança.

Surpreso ficou quando recebi a notícia triste
Pomar daria lugar a uma área de lazer com uma piscina
Titia parecia triste ao olhar pela última vez o pomar.
Naquela hora queria eu chorar
Meu refúgio de visitante partiria.

Levei um tempo para aceitar aquele quadrado d’água
Igual o videogame CCE de natal ganhado da madrinha
Minha mente queria jabuticaba e a coleção do transformers.

Corri corri para chegar algumas vezes a piscina
Ansiava pela hora de jogar pac man
Ambas as novas escolhas surgiam como um treino.

Na piscina treinava sonhador para ser seal
No game treinava para o ócio produtivo
No espelho da sala olhava outros mundos.

Dias de festa ao redor dos três lugares viveram
Saúdo as limonadas acompanhantes daquela época
Ele descia ardente na minha alma
Titia nos deixou e eu enunciei espelho e piscina.


2/06/2018

Dançar é Viver: Lembrar é Voltar a rever.

Dança Espanhola Quadro Á Óleo Sobre Tela


Por Eric Costa e Silva


Doces vozes emancipadoras de antes
Ainda espero saber por onde andam
Há anos, não deparo com os seus sorrisos.


Um por um eles caminharam faceiros
Junto a minha mente frágil
Solitário, assistia nebulosas a esconder anseios.


Sem saber faço deles paisagens
A formar no notar distante, passos no universo
Deles eboli um sol nascente na relembrança vivida.


Cada um dos seus raios latentes
Prova na mesa, as condições contentes
Donde lúcidas são as vontades
Dos ramos de quem sabe estará vivo amanhã.


Doces vozes, agora são planetas
Ali! Ficarão a espera de outras observações
Enquanto eu, apenas observo.
A vontade de caminhar sobre a sala
De braços dados com sua imagem
A ver na minha pupila dilatada
O lugar onde dançou tu dançastes pela primeira vez.

2/01/2018

Sonho, Amor, Vida e Paz

Por Eric Costa e Silva

Perto dos passes em verbo do vigia
Cadencio minhas asas multiformes
Sob o luar constante de procura solares.

Além das ditas linhas insensatas
A ver meu ser em laços na entrada
Medito sob a sombra do cipreste.

Pronta ela faz veredas em sentidos ilesos
Certo trago minhas mãos erguidas
Na imagem possível do horizonte
Aos lugares e calendários futuros rumo
Onde posso em caminho estar.

Fecho meu olhar adocicado
Nas ruas de um condado não presente em uma ilha
Permito-me a um sorriso caridoso.

Neste contorno rente não deixo de ver
Sua imagem a forjar agora minha vontade
Que beira a uma História de fantasia.

Sem saber vivo as formas possíveis
Vejo-a de longe como quem vê Zalophus
Vejo-a como quem sente o pranto das crianças.

A vivo, agora, como o sussurro da brisa
Das ideias de uma Humanidade justa

Sem muitos gritos incandescentes de partidas abruptas.

1/14/2018

Olhemos as estrelas a nos unir ou Choro Andino.

Por Eric Costa e Silva

Andes você não está sozinho
Ainda dantes olharemos sua beleza
Ela, mesmo em estágio de apavoramento
Tenha cada um, calma
Assim como pede Kuczynski.

Andes você não caminha só
Ainda dantes olharemos sua beleza
Assim como sempre pedirá Pedro.

Nas palavras presentes hoje em Francisco
Sob as bases mais que milenares.

Hora de chorar, encher os pulmões, tirar a hulha do corpo e Orar
Esperança, temos na humanidade
Esperança, temos na vida eterna
Esperança, temos agora no mesmo olhar
Para rumo à estrela a nos unir.

1/13/2018

Poesia de Dois Tempos ou Saudades, mais que eternas.

Por Eric Costa e Silva


Nada a julgar o julgo das indumentárias
A navegar sob a vastidão de sentimentos e perdas,
Além de Histórias a serem contadas sob percas indubitáveis.

Dói em risos e lágrimas minha vontade diária
Um dia, certeiro, a chegar vê-la partir és uma tristeza sem fim
Dói perder o senso de não ser ouvido
Assim, como os vazios diários a acompanhar-me.

Teimo em ficar mudo,
Apático com tormentas de um cérebro ainda pensante.

As lágrimas correm pela minha vista
Os grãos de neve ultramar dividem meus dias
Cá estou eu vendo passar os montes de uma era
Enquanto abandono o azul e o vermelho de um olhar
[mais que circun esperado.

É dia de esperança...Temperança
Dia de dizer aos ventos uivantes:
De todos os seres, agora, defuntos.

Saudades, eternas.

1/10/2018

Levante a Cabeça

Por Eric Costa e Silva


Para falar de sonhos perdidos e feitos
O poeta hoje recebe o carteiro
Bem vindo carteiro
Brindo o seu quase novo nome
[Conteiro.


E diz o poeta:
Dos sonhos meus, talvez o mais duro
Ainda seja os não lembrados
Os sorrisos de tempos bons
O choro que cala a partida
Não cabe em figuras de linguagem
Os tempos são ásperos
As veias abertas são bem mais que apenas latinas
E no olho da reconstrução de um novo dia
Brisa leva a lente da certeza do retorno e reconstrução das vidas.

10/15/2016

Aos professores


1999
CEFAM - Padre Ismael Simões
Campinas SP
http://arquivosdoni.blogspot.com.br/2013/07/novas-imagens-da-sala-de-aula.html

Por Eric Costa e Silva

Parabéns
aos professores
que de um dia a outro
da arte de ensinar fazem
a beleza de aprender.

Um dia seria eu
Outro a enveredar por esse Mundo.
Só não o fui das crianças
Devido motivos de adaptação
e de ser vocalista de uma certa banda de escola técnica.

Seja louvado todo homo sapiens que leciona.

A primeira ordem
Aquela de bem pensar
Aquela de primeira escrita correta do aluno
Não as pode ser esquecida.

Nessas primeiras linhas
Devemos manter a mesma magia
De ver a alegria da criança.

A saltar para o acerto de escrita
Tais momentos os levam
Nas nuvens de aprendizagem.

Seja louvado todo homo sapiens que leciona.

É nuvens de aprendizagem
Nos dias de cólera
Onde o aprendiz
Suas dores em nossos ombros chora.

Nessas horas
A dor falta saltar no peito
E pensar em coisas boas
Dum tinto alecrim.

Nos mostra!
Nem tudo são alegrias
Existem telhas a gerar agruras.

Entre a felicidade
Das primeiras linhas da aprendizagem
Tão quão as dores do ontem.

Confesso! As telhas sempre me machucam
E a dor tende a calar mais que a felicidade
E o psiquiatra amigo meu
Sempre me diz! Apegue-se a momentos bons

Faça deles a sua memória concreta.

Aprendizes de uma ideia
Crianças são nuvens
Jovens o começo de um laço a se desenrolar
Adultos e velhos
Lembranças a mil do que poderia ter sido.

Todos de um dia de hoje, amanhã e depois
Voe para dar um belo abraço no seu professor
Seja ele graduado, mestre ou doutor