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10/15/2016

Aos professores


1999
CEFAM - Padre Ismael Simões
Campinas SP
http://arquivosdoni.blogspot.com.br/2013/07/novas-imagens-da-sala-de-aula.html

Por Eric Costa e Silva

Parabéns
aos professores
que de um dia a outro
da arte de ensinar fazem
a beleza de aprender.

Um dia seria eu
Outro a enveredar por esse Mundo.
Só não o fui das crianças
Devido motivos de adaptação
e de ser vocalista de uma certa banda de escola técnica.

Seja louvado todo homo sapiens que leciona.

A primeira ordem
Aquela de bem pensar
Aquela de primeira escrita correta do aluno
Não as pode ser esquecida.

Nessas primeiras linhas
Devemos manter a mesma magia
De ver a alegria da criança.

A saltar para o acerto de escrita
Tais momentos os levam
Nas nuvens de aprendizagem.

Seja louvado todo homo sapiens que leciona.

É nuvens de aprendizagem
Nos dias de cólera
Onde o aprendiz
Suas dores em nossos ombros chora.

Nessas horas
A dor falta saltar no peito
E pensar em coisas boas
Dum tinto alecrim.

Nos mostra!
Nem tudo são alegrias
Existem telhas a gerar agruras.

Entre a felicidade
Das primeiras linhas da aprendizagem
Tão quão as dores do ontem.

Confesso! As telhas sempre me machucam
E a dor tende a calar mais que a felicidade
E o psiquiatra amigo meu
Sempre me diz! Apegue-se a momentos bons

Faça deles a sua memória concreta.

Aprendizes de uma ideia
Crianças são nuvens
Jovens o começo de um laço a se desenrolar
Adultos e velhos
Lembranças a mil do que poderia ter sido.

Todos de um dia de hoje, amanhã e depois
Voe para dar um belo abraço no seu professor
Seja ele graduado, mestre ou doutor


1/15/2016

LINHAS de SAUDADE


 Por Eric Costa e Silva

No passado, apontei as ginas de um livro 
Para quem sabe me procurar 
Quando a saudade assim florescesse. 

Há tempos lendo e relendo o mesmo livro 
Feliz um pouco ficaria apenas em saber  
Que as páginas por um instante nos uniram. 

Tenho um lado escuro solitário 
Um sem fim de vias 
Hoje sem estrada. 

Ainda brinco com as palavras 
Sem delas brincar com outros olhos 
Falar de amor, eu sempre tento. 

Falar de amor, sempre quis 
Mais ele teima a ficar 
Duas ou três galáxias 
Longe, sem tempo. 

Guardo no coração os quatro anos no mesmo lugar 
O primeiro trabalho fiz ao seu lado 
No trabalho de conclusão você estava lá. 

Na memória estão os momentos felizes 
Os de revelação e pranto também se fazem presentes 
Todos formando um denso lago  
A mover meu moinho de sonhos. 

Guardo no coração os quatro anos no mesmo lugar 
Nenhum deles me encantou tanto 
Quanto  a possibilidade de vê-la de rosa imponente. 

A caminhar sobre os metros quadrados  
Duma quarta avenida mista cheia de saudade e tristeza. 

Um dia de forma tenra copiosa 
No espelho parei-me a olhar 
Ali! Minhas lágrimas deixei derramar. 

Cada vertente de seu reflexo 
Todos os segundos teimavam em lembrar-me 
A mais dura de todas as minhas atuais verdades. 

A cada plano da imagem desse espelho 
Ainda dói perceber que a farda 
Sempre terá mais encanto 
Que todas as palavras de minha lavra. 

Cada uma delas a fundar-se na sua retina 
É uma maneira simples de tentar mudar a realidade 
Cada uma destas que agora saltam nos sentidos. 

Sonham sorridentes em tê-la sob meu ombro 
Para quem sabe um dia  
Ajudar-me a lapidar novas poesias.