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12/25/2014

Revelação



Por Eric Costa e Silva


Enquanto você não vem
Nas madrugadas pego-me sonolento
A contar os ritmos dos astros.

A todo o desejo fulminante dessas horas
De um dia quem sabe estar ao seu lado
Une-se a minha vontade latente
No altar santíssimo da criação.

O que arquivo no meu peito
São segredos da minha vida
E eles, desde longe nesta estrada
A toda hora coloco a prova
A espera de seu abraço.

Em cada raio de sol
A tocar meu rosto
A sua presença celestial
Está cá dentro de mim.

Meu incansável coração meio tonto
Num pique frenético arrastado pelas lembranças
De cada minuto um dia vivido
Demonstrar-me os meandros esculturais
De sua presença em tudo.

Fado a fado profundo de fazedor
Nos momentos que se passam a fio
Prendo-me a procura incansável.

Ah! Dolorosa realidade.

Quem não as tem
Vive em falta de sensatez.
Dentro de realidades e ilusões
Quero eu um dia conseguir
Caminhar pelos lábios de suas palavras
Quero eu viver seus ensinamentos.

Minha poética. Agora vem levá-los a sua presença
Una e divina atestada em tempos fugazes
Ali estático na cruz, também o foi pelo Amor.

Não foram minhas mãos
Que um dia
Na posse de martelo e prego
O colocaram na cruz.

Quem não reconhece na luz
O poder de seu sangue
Não conhece da Historia.

Quem vê nos salmos
Milagres etéreos de amor a amada de ontem
Todo o seu amor merece.

A ele devemos dar nossa gratidão
Sem hesitar um minuto em nosso amor
E nossa deve terminar com as honras do matrimônio.

Sob a pena forte do Árbitro do Livro Sagrado
Na frente da verdade estarão nossas almas
Que libertas através do cajado alado da vontade
Dados no século virado de bem-querer vistoso

Entre eu
Minha poesia
e minha doce
quase doce
AMADA.


Está a vontade e a providência Divina.