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12/27/2014

Código do Dragão





Por Eric Costa e Silva



Tofo era um Dragão muito do desastrado


Com muita pressa veio a ajuda do pequeno Novaes

Que acabara de conhecer a pequena Iranueva.


As asas de Tofo sacudiam as nuvens brancas

Mais quem podia vê-lo no céu?

Quase ninguém!


Mesmo assim Tofo para salvar a vida de Ariteu

Na terra pousou e rugiu suas palavras

Enquanto na escadaria de pouca ostentação

O homem matéria de bronze deitava-se em choro.


Não eram somente os gritos de Ariteu

Nem mesmo as preces de Novaes

Ou a ingenuidade de uma recém nascida

Que calava as palavras da Nação.


As voltas do visitante ilustre

A ceia farta de banquete contador prosaico vermelho

Que ao amigo do amigo

Apenas pediu para serem enterrados

Com suas cabeças para cima

Aos pés de mangueiras frondosas.


Na sala de espera de Frase Open

As palavras sussurravam em encantos pela irmã

Mais o Pai queria casar a filha primeira

Enquanto por anos permaneceu Novaes em silêncio.


Hoje Novaes com as Costas para os pés de Oliveira

Apenas sente o mesmo amor

Novaes sob o simbolo da esperança

Sente Vontade de Chorar

Assim tal qual o refrão dos Velhos

Vermelhos Celestiais da Gota no papel.


A Geração Negra não sabe

Apenas se entrega a materialidade

Não de uma raça, igual pensariam os desatentos

Mas a Raça de um Novo Dragão Orum.



Enquanto Orum e Tofo dançam no bairro da Paz

Novaes passa a vida tentando provar algo

Talvez a sua prova maior.

Fez-se na onde deveria estar o Templo Maior.


Novaes apenas espera ser amado a anos

E ela apenas deseja viver

Quem sabe escute tais palavras

Quem sabe que nome dado

Faça um maior valor

Num mundo imaginado

Onde as balanças pesam as famílias.



Boa noite mulher de apelido de alcova

Boa Noite!


Collyem.