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4/27/2015

A CAIXA



Por Eric Costa e Silva

Debaixo de um manto
Vive a esperada esperança
Sempre a brindar a flor mágica
Das vidas em temperança.

Os amores que os foram na vida
Devem ser guardados em sua plenitude
E na caixa da lembrança
Deve ficar principalmente os momentos bons.

Os amores incuráveis de ontem e hoje
Também devem ficar na caixa
Sob a supervisão das vontades dos dias
Dos dias de luta que ainda vivemos.

O manto da minha caixa não tem cor
Nela guardo os meus segredos
Nela vivo todos os meus amores.

Na vida temos alguns problemas
O quê seria a vida se eles não existissem
Apenas seria a monotonia de dias iguais.

Um dia devemos deixar sair as lembranças
Na caixa colocar novos amores
Fazer brotar novos sentimentos.

Talvez minha caixa esteja precisando disso
De ter mais sentimentos especiais a preenchê-las
Ou quem sabe, novos rumos, novos ares.

Sejamos simples de coração
Para quem sabe cantar uma nova canção
Sejamos simples de coração
Porém, o que faço se tu és hoje minha inspiração?

Vamos poesia minha
Fazer minha caixa ser vista
A cada verso e cada estrofe
Apenas espero o dia de ser feliz.

Um dia devemos deixar sair as lembranças
Na caixa colocar novos amores
Fazer brotar novos sentimentos.

Hoje, coloco mais lembranças na minha caixa
E vejo surgir novas lembranças.

Nessa caixa cabe tudo
Os beijos dados
Os beijos sonhados.

Nessa caixa cabe tudo
A vontade de amar
A vontade de ser amado.

Esse é um pedacinho de minha caixa de memórias
Espero que não a perca nos percalços da vida
Pois, na minha caixa, cabe quase tudo.