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4/07/2015

Possibilidades Vividas



Por Eric Costa e Silva

Um dia me alegraste a alma
Com apenas uma palavra
Guardo-a com carinho.

Assim como quem a carregastes
Sim, ela que eu amo
O que seria de mim sem pensar
Nas possibilidades vividas
De te-la ao meu lado.

No inverno cinza da minha alma
Todo o ser solidário em espaços eclise lares
A aurora especial dos sentidos sente
Numa eterna busca de nova possibilidade.

Nas quadras b do Oeste de Esperança
As modas de longas estradas regam o cerco
Num rumo norte de minha alma.

Agora meus pés quase gregos
Já caminham nesta terra fértil
De homens e mulheres fortes.

Quero ama-la minha deusa de minha juventude
Quero a chance de fazer seu coração bater
Onde a temperança transluze o corpo
Pelo copo de véu pardo encharcado.

A brisa de todas as cidades
As dinâmicas dos olhos sensatos piram peiam
E nos cantos recatados os belos fados dançantes
As palavras ginasianos saudão os tempos.

Sentado na caixa d'água
Ainda lembro das palavras ditas face a face
Num lugar onde queria eu
Ter a amado mais que um ramo.

Mesmo assim sou eu
Que no meu tempo acorda tarde
Sem muita vontade lá estava nos lares
De fronte a frente da doença
De fronte de costas para toda reclamação.

Hoje é outono
Ao sol da poesia volto solene
Na bagagem carrego sonhos lacrimosos.

Um punhado de areia na beira mar
Mas que mar? Diremos que o Mar doce da graça
Que sem graça se apresenta em cauto em nomes.


Um punhado de areia na beira mar
Mas que mar? Diremos que o Mar salgado 
Da vontade de falar com você.