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4/04/2015

Sem Rumo e Com Prumo


Por Eric Costa e Silva

Andar por entre as nuvens
Viver em dias de repleta alegria
Aqui vaga a minha vontade de hoje
Sob a mesa vogal do passado.

Saudades de mim antes do breu
Que me avassala
Saudades de mim antes das ondas
Que sente a sua falta
Das viagens nas palavras, ainda não respondidas.

Bandeiras na mão já não quero
Quero além do prato meu de cada dia
A marejar o meu prumo

Não suporto ser eu apenas uma seriação
Sem um rumo nas águas de outro mar
A viver saudades de um amor amigo.

Quem sabe o que eu quero?

Já disse meu querer.

Talvez queira a chuva fina
Sobre meu corpo de capa amarela novamente
Queira ser par em uma foto a segurar a faixa.

Sonhos do passado me encantam
As vezes me fazem cantar
Sob as mágoas de um dia
Não ter tido o pulso mais firme.

No ato que beijastes minha boca
E quanto mais louca ficava
Dizia meus segredos.

Naquele dia eu estava ali
A tender a me fazer hoje
Apenas mais um na História
Dos vivos organismos fantasmas

Que hoje são realidades.

Gostaria apenas de estar livre
Dançando de agora a velhice
Sob as mágoas do passado.