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4/08/2015

POEMA REAL


Por Eric Costa e Silva

Um dia tomastes o destino de minha casa
Eu alegre fiquei pela madrugada
A espera do momento.

Adormeci e as brigas se formaram
Queria ir logo ao seu encontro
Mais ninguém me ergueu a mão.

Duas vezes, eu cheguei depois de sua partida
Assim acredito que ocorreu
E ali mesmo as lágrimas rolaram.

Meu farol mira hoje a estrada
Ela me chama como o vento
Chama a chama do passado.

Porém minha deuda de nome egípcio
Não consigo ficar relutante
Pois procuro as chaves do cetro
Só as faço nesta hora, para ir até ti.

Enquanto isso nas ruas e corredores
Depois de martelos batidos de terceirização
Agora se escondem as massas
Atrás das muralhas da ignorância.

Lembro da gente
Da nossa juventude
Do abraço e da faixa já poetada aqui
Elas um dia tomaram a felicidade.

No planeta Gaia a quem diga
Que as chaves forjadas em grandes amores
Os segredos da vida guardam.

E que nelas estão o sabor da eternidade

Tal qual o mapa do paraíso por muitos almejados
Tal qual o mapa que comprei
Para quem sabe chegar até você.