Ícone
do Cristo Misericordioso, Constantinopla, início do século XII.
Museu de Arte Bizantina (Skulpturensammlung und Museum für Kunst
Byzantinische), Berlim.
Por Eric Costa e Silva
Em
um tempo distante da memória
As
tuas mãos sábias nunca abaixaria
Para
tempos dum sem fim de luxúria
A
brindar a ignorância dos dias de hoje.
Hoje
o filho do Pai seja bem vindo
No
dia de ressurreição duma páscoa
Onde
com alento seu ser eu vivo.
Em
um tempo distante da memória
As
métricas do seu corpo me levam
A
mesma infância de tempos.
Em um tempo distante da memória
As métricas do seu corpo me levam
A Juventude de gente humilde
A
construir sua glória
Sob
os saguões do passado.
Hoje
é dia de Páscoa
Alguns
apenas esperam o ovo
Outros
o almoço dominical.
Mais
eu espero de todos
Um
abraço amigo
Um abraço de amor
Um abraço de amor
Sob
a entente de uma flor laranja.
Hoje é dia de Páscoa
Alguns apenas esperam o ovo
Eu espero que o futuro nos una.
Eu espero que o futuro nos una.
Um beijo espero ser entregue
Por mãos herdeiras de quem um dia
Por mãos herdeiras de quem um dia
Sonhei
com o futuro presente
Assim,
lindo e belo.
Hoje
é dia de Páscoa
A cama desarrumada
A lua vermelha de ontem
Se faz em memória de hoje.
A cama desarrumada
A lua vermelha de ontem
Se faz em memória de hoje.
Alguns
apenas esperam o ovo
Outros
o almoço dominical.
Mais
eu espero de todos
Um
abraço amigo
Sob a lança de quem é de minha árvore.
Hoje
é dia de Páscoa
Alguns
apenas esperam o ovo
Outros
o almoço dominical.
Mais
eu espero de todos
Um
abraço amigo
De
todos os amigos.
Sejam
eles os de ontem
Sejam
eles os de hoje
Sejam
eles os do futuro.
Antes
de tudo já não preciso
Esperar
um abraço do ressuscitado
Ele
me abraça todos os dias
Sem
nunca me cobrar quase nada
Se
não minha Fé.
E a ele faço minha prece
Leve minhas letras
Aos olhos de quem quero
Que me ame.
E a ele faço minha prece
Leve minhas letras
Aos olhos de quem quero
Que me ame.