Por Eric Costa e Silva
Não
existem maneiras de falar de latinidade
Sem
querer lembrar de algo
Além
do sangue que nos une.
Brindar
as latinidades nos faz ver um alento
Brindar
a latinidade é perceber laços
Que
os dias de ontem desfizeram.
Laços
que os dias de hoje
Fazem-se
presentes nas ruas das cidades latinas.
Quando
jovem meus sentidos
Se
forjaram no bem-querer pela latinidade
Nesta
terra de praias e desertos
Florestas
e mangue
Não
a meios de latinidade
Sem
lembrar de Galeano
Que
nos deixou esse ano.
As
veias continuam a jorrar
A
consciência bate asas
Na
praça da liberdade
Os
passos caminham vorazes
Nos
diferentes aspectos de dias e noites.
A
Latinidade me fazia acordar
Sonhar
com uma América Latina mais igual
Latino,
já não posso dizer que és meu sangue
Sou
mais por uma América Unida
Em
todas as suas formas divinais.
Mulheres, homens e crianças
Sempre devem perceber
Que ser latino é um ato de cultura
Além de ser um ato de fé.
Sejamos
sempre Latinos de coração
Americanos
de alma
E
honrosos homens de amor.
Tal
qual a latinidade
Ainda
amo alguém de minha juventude
Há
vejo pelos tempos.
Tal
qual a latinidade
Ainda
amo alguém de minha juventude
Não
há como esquecer tempos tão bons
Não
há como não querer que tempos de ontem
Façam-se
presentes nos dias de hoje.