Por Eric Costa e Silva
Que
diria eu agora
Para
quem abandonaste o amor
Deixei-o
livre para voar
E
como pássaro fora do ninho
Ele
nunca apareceu mais no quintal
Donde
os sonhos de hoje
O
faz permanecer em sonho.
Falar
de amor
Os
dias pessoais os foram
Vamos
falar dele mais tarde
Vamos
contar os sóis dos dias.
Vamos
mudar o enfoque
Diz
um amigo quase virtual
Vamos
falar de seu futuro.
Pena
que suas penas
Apenas
não sabem das serenas
Formas
de dizer a amigos
Que
um dia ousaram
Chamar-me
de amigo.
Noite
de temor
Seus
olhos nem brilhavam
Estava
lá ao seu lado.
E
as nuvens também sangram
De
um vermelho memorial
Que
busca além passos
Os
passos dos pássaros.
Vamos
trocar o enquadramento
Diz
mais uma vez
Agora
uma conhecida.
Sou
cotidiano em rios
Sou
isso apenas
Sinto
a suave nuvem pelo ar
Vejo
o futuro esvair o passado
Ondas
a bater nas palavras.
Palavras
de amor
Não
respondido, seria eu perguntado
Seria
palavras de amor esquecido
Seria
eu perguntado.
Palavras
de amor de quem ousou
Deixar
a vida de ontem
Palavras
de amor a viver
Sobre
o manto de quem sempre
Ao
olhos distantes desejei.
Não
falar de amor agora
Tudo
bem, mas quem vivei sabe
Nunca
vivemos assim antes.
Ontem
e ontem sonhei com você
Com
a alegria de quem não desejou nada
Apenas
migrar para os sonhos.
Agora
aguardo paciente
O dia onde estaremos juntos
Num
voo rumo aos altares da justa igualdade.
Agora
aguardo paciente
O dia onde estaremos juntos
Gostaria
de mudar minhas palavras
Entre
os blocos confessam
Todo
o dialogo do meu eu em fracasso.
Abandonar
o pé de amoreira
A
crescer a cada dia de minha infância
Onde
a maior festa
Era
esperar o aniversário da cidade.
Amanhã
espero eu
Comemorar
outras datas
Que
serão repletas da própria paisagem eterna
Onde
nem os braços da morte
Hão
de nos separar.