Por Eric Costa e Silva
No
horizonte distante de um novo dia
O
século das luzes os foram há tempos
Apenas
sobraram as sombras
Dos
verbos de um ontem inanimado.
Luas
e Sóis antes da ilustração
Ao
pé da predição de Adão
Ergue-se
um templo de ideias.
A
palavra dita ao pé do ouvido
Dos
filhos dos caminhos de ontem falaram
De
todas as águas que inundariam sua época.
Ontem
e hoje se põe na estrada
A
poeira de suas épocas
Ainda
vagam pela terra.
O tempo também é espaço
E sob eles erguem-se os dias humanos
Todos vividos em pleno fôlego.
O tempo também é espaço
E sob eles erguem-se os dias humanos
Todos vividos em pleno fôlego.
As
luzes dão lugar a escuridão
Enquanto
nas noites os amores
Caminham
sozinhos sob o canto do destino.
Nos
pilares de hoje
O
conta-gotas de nossos passos
Não
mais necessitam de longas caminhadas.
As
redes contam a distância dos corpos
Não
são tão belas quanto no início
Elas
trazem sonhos e velas passadas
Elas
trazem rancores e brigas presentes.
É
nessa rede quase virtual
Que
teimo em buscar meu amor.
É
nessa rede quase virtual
O
Vivo na pele
Nela
a vejo.
Como
um pilar antigo
Como
o período de luzes.