Por Eric Costa e Silva
Um
dia me alegraste a alma
Com
apenas uma palavra
Guardo-a
com carinho.
Sim, ela que eu amo
O que seria de mim sem pensar
Nas possibilidades vividas
De te-la ao meu lado.
No
inverno cinza da minha alma
Todo o ser solidário em espaços eclise lares
A aurora especial dos sentidos sente
Numa eterna busca de nova possibilidade.
Nas quadras b do Oeste de Esperança
As modas de longas estradas regam o cerco
Num rumo norte de minha alma.
Agora meus pés quase gregos
Já caminham nesta terra fértil
De homens e mulheres fortes.
Todo o ser solidário em espaços eclise lares
A aurora especial dos sentidos sente
Numa eterna busca de nova possibilidade.
Nas quadras b do Oeste de Esperança
As modas de longas estradas regam o cerco
Num rumo norte de minha alma.
Agora meus pés quase gregos
Já caminham nesta terra fértil
De homens e mulheres fortes.
Quero a chance de fazer seu coração bater
Onde
a temperança transluze
o corpo
Pelo copo de véu pardo encharcado.
A brisa de todas as cidades
As dinâmicas dos olhos sensatos piram peiam
E nos cantos recatados os belos fados dançantes
As palavras ginasianos saudão os tempos.
Sentado na caixa d'água
Ainda lembro das palavras ditas face a face
Pelo copo de véu pardo encharcado.
A brisa de todas as cidades
As dinâmicas dos olhos sensatos piram peiam
E nos cantos recatados os belos fados dançantes
As palavras ginasianos saudão os tempos.
Sentado na caixa d'água
Ainda lembro das palavras ditas face a face
Num lugar onde queria eu
Ter a amado mais que um ramo.
Mesmo assim sou eu
Que no meu tempo acorda tarde
Sem muita vontade lá estava nos lares
De fronte a frente da doença
De fronte de costas para toda reclamação.
Hoje é outono
Ao sol da poesia volto solene
Na bagagem carrego sonhos lacrimosos.
Um punhado de areia na beira mar
Mas que mar? Diremos que o Mar doce da graça
Que sem graça se apresenta em cauto em nomes.
Um punhado de areia na beira mar
Mas que mar? Diremos que o Mar salgado
Da vontade de falar com você.