Por Eric Costa e Silva
Um
dia tomastes o destino de minha casa
Eu
alegre fiquei pela madrugada
A
espera do momento.
Adormeci
e as brigas se formaram
Queria ir logo ao seu encontro
Mais
ninguém me ergueu a mão.
Duas vezes, eu cheguei
depois de sua partida
Assim
acredito que ocorreu
E
ali mesmo as lágrimas rolaram.
Meu farol mira hoje a estrada
Ela me chama como o vento
Chama a chama do passado.
Porém
minha deuda de nome egípcio
Não
consigo ficar relutante
Pois
procuro as chaves do cetro
Só
as faço nesta hora, para ir até ti.
Enquanto
isso nas ruas e corredores
Depois
de martelos batidos de terceirização
Agora
se escondem as massas
Atrás
das muralhas da ignorância.
Lembro
da gente
Da
nossa juventude
Do
abraço e da faixa já poetada aqui
Elas
um dia tomaram a felicidade.
No
planeta Gaia a quem diga
Que
as chaves forjadas em grandes amores
Os
segredos da vida guardam.
E
que nelas estão o sabor da eternidade
Tal
qual o mapa do paraíso por muitos almejados
Tal qual o mapa que comprei
Para quem sabe chegar até você.