Por Eric Costa e Silva
Na
vida todos temos algo incomum
A
nos deixar de frente com a Kriptonita
A
expor toda nossa nudez.
Nessa
eternidade de espera
Minha
fraqueza verde escarlate
Não
é apenas viver sozinho.
Não
quero ignorar a existência
De
quem a muito tempo
Na
minha alma carrego.
Não quero ignorar a existência
De quem a muito tempo
Sempre me lembra
Da minha jovem velha felicidade
Há
tempos que nesta estrada
Não
deixo ninguém entrar na minha vida
Todas
as vezes que deixei.
Todos
os sonhos noturnos
Me
levavam a você
E
quando os olhos abriam
Sim,
eu sempre fico alegre
Apenas
por vê-la feliz.
Quando
estou no meio da multidão
A
consumir meu eu em tons iguais
Quase
todos os momentos
Eu
me pego a procurar seu rosto.
Nessa
multidão de busca interior
Sua
voz escuto até no som dos sinos.
Enquanto
tu não vens
Vou
vivendo a vida pela metade
Nos
dias de sol escaldante
Apenas
procuro a sombra
Nas
lembranças de uma noite.
A
felicidade de um amor
Está
em todos os cantos
Em
qualquer palavra
Que
lembre o nome
De
quem amamos.
Ame
a vida
Ame
seu amor
E
como dizia a poesia.
Vá
com ele ao mar
E
chame o mar no feminino
Chame-o
de A Mar.